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Vestir-se com uma graça despretenciosa e simples, rodear-se de cousas bellas, sentir e communicar em torno de si o prazer das distracções delicadas, ser em casa um perfume vivo, uma harmonia suave que não cansa, uma luz serena que allumia e que não deslumbra, eis o que é ser mulher na accepção completa da palavra.

Deve ser ali, disse ele consigo. Uma gradaria de ferro, delicadamente trabalhado e com portão ao centro, separava da estrada pública os jardins do castelo, permitindo aos transeuntes admirar a alameda, tapetada de verde relva, que se estendia em suave declive até

Se visseis afoguearem-se-lhe as faces no suave carmim das rosas que desabrocham, e brilhar-lhe nos olhos a luz delicada das estrellas que palpitam, dirieis que chegava Raphael. Raffaelo! exclamára a fornarina. Querida! suspirára Raphael. Não ames tanto as tuas flôres, que eu tenho ciumes d'ellas. Que remedio! Se é preciso amar as flôres para merecer o teu amor! te não lembras de Florença?...

D'essa Fonte sagrada e peito santo M'alcançae huma gotta, com que lave A culpa que me aggrava e pesa tanto. Do licor salutifero e suave M'abrangei, com que mate a sêde dura Deste mundo tão cego, torpe e grave. Assi, Senhora, toda criatura Que vive e vivirá, e não conhece A Lei de vosso Filho, a abrace pura;

Estando neste porto a bella Armada Tomando o necessario mantimento, Para poder seguir sua jornada, E dar terceira vez o treu ao vento; Sendo parte da noite ja passada, A virgem no seu retrahimento, Quando estava dormindo toda a frota, A Christo orou assi, branda e devota: Amor, divino Amor, Amor suave, Amor, que amando vou toda rendida; Com quem não ha na vida pena grave, Sem quem glória real não ha na vida; Amor, que do meu peito tens a chave, Amor, de cujo amor ando ferida, Quando verei, Amor, o que desejo, Para que veja, Amor, o que não vejo?

Uma qualidade que eu notei muito notada no cantar frequente pelos meus espaçosos ermos, e que lhe dava uma particular feição de melancolia mui suave, era a extensão das notas, o prolongamento, sobretudo, das finaes a perder de fôlego.

Depois, de si proprio envergonhado, foi e encontrou-a, mais pallida ainda.... e com os olhos, aquelles tentadores, faiscantes olhos eloquentes, mais, muito mais bonitos... Teve pena d'ella: n'um momento em que ficaram sós na sala, onde rescendia o perfume d'um ramo de resêda posto n'um jarro em frente ao retrato d'uma velha senhora de fronte enrugada e olhar suave declarou-lhe amal-a desde muito, intensamente.

Amelia, com a costura cahida nos joelhos, sentindo os seus dois amigos ao , aquelles dois colossos de sciencia e de santidade, abandonava-se ao encanto da hora suave, olhando a quinta onde as arvores empallideciam.

Deixai, Pastores, na montanha os gados, Vinde ao sitio melhor desta campina Beijar a mão á bella, e peregrina Deidade tutelar dos nossos prados: Vinde offertar-lhe aos annos celebrados O cravo, a roza, a angelica, a bonina; E ao mais suave som da flauta fina Decantar seus illustres predicados.

Sorri! quero ouvir teus risos festivaes, travessos... em ondinas febris de beijos incessantes... soarem em tua bocca alegre. Fita-me! quero vêr, n'esse ideal encanto... essa luz expludir suave... n'um sorriso do céu. Deixa-me banhar a alma na essencia que evaporas; deixa-me ouvir tua voz melodiosa; quero a flôr do teu riso, quero a luz do teu olhar.

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