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Um dia que ficamos sósinhas, ella disse-me: A menina ha-de ser uma infeliz Eu chorei, e ella com a mão nos meus cabellos, a fazer-me festa: Coitada! coitada, que sorte a sua tão negra!... Ainda eu... Porque o não deixa? perguntei-lhe. me tinha deitado ao rio se não fossem os meus filhos. Elle sempre ha desgraças? Ás vezes mais vale ser mulher da vida.

As pessoas nervosas, quando estiverem sósinhas á meia-noite n'um quarto de lugubre aspecto, hão de continuar a tremer de espectros. Affrontal-os em boa companhia não torna aguerrido ninguem. Eu não posso dizer coisa alguma; na lenda da meia-noite encontrei eu, disse Henrique, a ventura da minha vida. E ainda que outra coisa não se alcançasse, logrou-se passarem-se algumas noites agradavelmente.

Pelo menos ninguem o teme senão a tropa. «Ha familias, compostas unicamente de mulheres, que dormem sósinhas nas suas casas sem medo a ninguem; no quartel, cheio de homens, cada um dos quaes tem uma espingarda e uma bayoneta, é preciso pôr sentinellas a todas as portas, velam uns emquanto os outros dormem, e ha sempre gente armada até aos dentes, com os olhos arregalados nas trevas da noite, para que não nos surprehenda o inimigo!

Tu tens lançado o cuspo aos astros lancinantes; Abalado da Cruz os cravos vacillantes; E ladrado de Deus que julgas a dormir!... Mas olha em cima é o Ceu, dos astros sementeira!... Voltaire disse-lhe então: Pois se assim é, caveira, Por que te encontram, sempre, ao da cruz a rir? Como vos amo ver ó cathedraes sosinhas, A recortar o azul das noutes constelladas!

Veja se póde salval-as, salve-as por Deus, que estão sósinhas, desampadas de criados... Mas como? Como?! articulou o moço estendendo o braço para a posição do inimigo, como se quizesse indicar que era preciso combater a todo o transe. Augusta, a pobresinha, fazia ! Oh! salve-a, salve-a, que ella morrerá de pavor! acrescentou a outra visinha. Augusta!

Disse, e fez se. ¡Que ceo! ¡que paz! ¡que noite! na molle aragem das fagueiras horas meu coração feliz desabroxado me enchia de um perfume egual ao vosso, nocturnas flores, que o gosais sosinhas. ¡Quem podesse apanhar, prender na vida estes momentos lubricos, momentos que caem do ceo durante a noite, e na solidão! Temi perdel-os co'a triste distracção de mutuas falas.

Pelas florestas sosinhas Escuras, sem rouxinoes, Erram chorando os Heroes, E as desgraçadas Rainhas. Seguida, á noute, de servas, Caminha, em cortejo mudo, Rojando o negro velludo De seu cabello nas hervas. Sómente ao vel-a passar Ficam as almas surprezas; Ha todo um mar de tristezas No abismo do seu olhar! Olha! sinto-me exhausto Pomba da minha vida! Eu serei o teu Fausto, minha Margarida!

Decididamente o corcunda suffocava. De repente, a um signal energico do regente, os metaes vibraram enchendo a sala de notas alegres, vivas, que n'um instante, como por encanto, cortaram as palestras. Foi um relampago de alegria. O regente sorriu-se delicadamente e as rabecas continuaram sósinhas no meio da distracção geral. Um gaiato gritou de cima: Muito bem! Tinham acabado felizmente.

Os conversadores pouco a pouco foram elevando o tom e, como as rabecas sósinhas continuavam tocando pianissimo, havia o que quer que fosse fantastico n'aquelle maestro de grande cabelleira cahindo-lhe até á golla da sobrecasaca, elevando alto, muito alto, a batuta, e deixando depois cahir o braço a tremer, a tremer, commandando uns arcos que se mexiam como puchados por um homem, mordendo cordas que não tinham som.

E na tarde da minha boda Houve baile, houve baile, olé! Tomou parte a aldeia toda, E de roda! e de roda! Olé! Quem é, Thereza? quem é, Thereza? Quem é, Thereza, que bate á porta? Olhe a Fortuna não é com certeza, Por isso... durma, durma, que lhe importa? Não ouves, Thereza, tres pancadinhas? Vae vêr: é a D. Felicidade. Mas as senhoras não sahem sósinhas N'uma aldeia, nem mesmo na cidade...