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Vendeste o teu olhar, e o corpo airoso e lindo, Enlevo do meu sonho, a luz do meu viver. Vendeste o teu sorrir, sorriso doce, infindo... Que fôra para mim alivio de sofrer! E nem sequer tens pena!

O seu sorrizo é o sol, quando apparece, Vêl-a sorrir é vêr o sol cantar; Mas o seu habitual, ai não se esquece!

Não era, porém, a presença de nenhuma d'ellas, nem a de Magdalena, que o consolava e obrigava a suspirar por aquella hora, mas uma pequena circumstancia, que fará sorrir um homem de sensibilidade embotada, emquanto o facto se não der com elle.

Os brindes eram todos em honra d'elle, e elle agradecia humedecendo os labios no rebordo do calix, e suspirando como quem o que póde na muda eloquencia do coração. E Maria das Dôres levava o lenço branco aos labios para sorrir; e o padre capellão benzia-se da abstinencia do conde, e benzia-se tambem mentalmente da gulodice de alguns commensaes.

Ah!... esquecia-me dizer-lhe que a historia de Rosa Guilhermina é uma bonita farça... Fez-me sorrir; mas, no coração, lamento-a!...

Hontem fui procurado por Alvaro de Sousa, que uma vez encontrei em casa de v. excImpressionou-me um ente estranho, no meu quarto, fechado para todo o mundo. Chamou-me «amigo» e esta palavra banal fez-me sorrir, pronunciada por um homem, que eu apenas conhecia, e que tão distante está da minha obscura classe!...

Vejo-o d'aqui a sorrir... Não se admire de me ver fallar assim. Lembra-se d'aquellas conversações tão intimas e tão sérias na rua de...? Lembra-se do terraço de Clarence-Hotel, em Malta, quando a lua silenciosa cobria o mar? Não se recorda das minhas idéas então e d'aquellas imaginações que eu denominava gloriosamente os meus systemas? Não se lembra que me chammava então philosopho loiro?

Além de que, tal homem que a sociedade considera desgraçado na vida intima, com sua esposa, vem ao mundo, e sorri, e folga, e aporfia em prazeres com os mais felizes! tal esposa que tem fama de martyr ou de algoz de seu marido, vem ao mundo e rejubila, e captiva os olhares, que principiam piedosos e acabam por se desviarem descrentes de um martyrio, que deixa sorrir a martyr, ou de uma crueza que tinge de amavel brandura o semblante do algoz.

Harpa de Sylpho aereo a ressoar no vento, Caricia quasi etherea, o Verso é um desafogo... Mel na boca a sorrir, emquanto o soffrimento Sobre a nossa alma imprime os seus lábios de fogo! D'esse beijo profundo, as angustias e as dores, Se em imagens procura o artista convertê-las, Espinhos entrelaça em grinaldas de flores, E lágrimas combina em mosaicos d'estrellas.

Dia a dia, hora a hora, o Pensamento lavra Esse fecundo chão onde se esconde e medra A semente que vae germinar na Palavra, Cantar no Som, florir na Côr, sorrir na Pedra! Basta que certa luz de seus raios aqueça A semente que jaz na sua leiva escondida, Para que ella, a sorrir, desabroche e floresça, De perfumes enchendo as estradas da Vida.

Palavra Do Dia

stuart

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