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Depois, dentro na igreja, Em côro alterno rompia O canto lento dos monges, Que ás vozes do orgam se unia: Porém, como se ao sopro do archanjo A trombeta final retumbasse, E da vida o tumulto na terra Ao terrivel signal expirasse, Assim do orgam calou a harmonia, E dos córos os hymnos calaram, E os fulgores das lampadas frouxos Das vidraças não mais transudaram.

Saia, que quero mandar fechar a porta. Pois devéras não me quer ouvir? Não, lh'o disse. Pois ha de ouvir-me, digo-lh'o eu. Se tivesse o criado, mandava-a pôr no meio da rua. E a senhora para isso precisa d'um criado? Eu sou uma pobre velha sem forças... qualquer sôpro me faz cahir, e a menina mesma póde empurrar-me por esta escada abaixo... E esta? se viu um descaramento assim?

O que devemos entender do sopro de Deus não é uma emanação da substancia, mas sim a creação de uma substancia semelhante, isto é, espiritual, mas nunca identica ao Supremo Espirito. Não existe entre o corpo e essa substancia espiritual uma união real? interrogou o conde. Certamente, existe, porque o corpo é o instrumento de que a alma se serve para obter o conhecimento dos objectos.

E o braço poderoso e forte de Pombal Arrebatou da treva o velho Portugal, Para lançar a Luz, para lançar a Gloria, Sobre elle, que era recordação na Historia. Exhausto e abatido ao sopro da desgraça, Vergado ao Fanatismo esse tufão que passa E tenta destruir os brilhos da Rasão Sentia emmurchecer na sua heroica mão Os louros que colhêra ao sol de cem batalhas.

O instincto da mulher levantava-se ás vezes como uma boa flôr que nasce por entre a aridez das urzes, mas o Alberto tinha sarcasmos crueis para aquelle rejuvenescer d'uma alma nova, murchava com o sopro das suas grosserias aquellas subtilezas perfumadas, em que o seu coração se desentranhava, todo cheio de esperanças e de risos limpidos.

A Virgem sorria e o seu collo turgido ondulava de ventura, em quanto o patriarcha, ajoelhado, contemplava o grupo, aureolado pelo clarão da fogueira, cuja chamma resurgira ao sopro da brisa nocturna. Fóra resoavam canticos; vozes, sons de harpas enchiam o espaço. Por vezes um clarão relampejava diante da gruta á esplendida passagem rapida de um anjo.

A legenda napoleonica esvahiu-se inteiramente das consciencias, e bastou um sopro de Michelet para apagar para todo sempre nas tradições marciaes da geração actual o sol de Austerlitz. Courbet morreu antes da poder ser reembolsado da importancia da multa a que o condemnaram como inconoclasta.

Ao sopro turvo da primeira rajada de novembro, o pampano vermelho empalidece. Desprendendo-o da haste, o vento leva-o, rolando-o pelo chão e consumindo-o. Um murmurio de dôr lhe canta a morte e um murmurio de esperança a abençoou. Está despojada da opulencia a vinha. Acende-se em seu seio e vem surgindo o sonho dêsse viço que desponta quando a aurora de abril lhe solta a aza.

O fogo ainda não se extinguiu no altar Da nossa consciencia, e os rubros holocaustos Onde fomos depôr as almas ainda exhaustos Não deixaram de todo os nossos corações! JOÃO desanimado: Que havemos de fazer?... GAMALIEL animando-se e animando-o: Povos, religiões, Autoridades, leis, é tudo movediço E débil como ao sôpro um tímido aranhiço! Queres dizer então... A lucta?!

Quantas vezes porém ao ver-te, ó rosa, Nas agruras da terra, eu te contemplo Com viva compaixão! Tão facilmente Se evapora o perfume de teu seio, Se perde o viço de teu meigo rosto! Caes subito no chão pallida e triste! E porque? porque o sopro envenenado Do mundo te crestou. Alheia ao crime,