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Nas longas noites de febre, quando a mente enfraquece... é a ti, anjo bemdito, é a ti que eu peço sorrisos e olhares. Nos sonhos ridentes, que a mente povoa de ideias de amor, vejo-te, linda, nas... ondas do mar, nas petalas da rosa. Vejo-te e no meu peito palpita, em ancias; pullula o coração.

Em sonhos vi grande armáda E a Lua, em rosso Tejo, Ficandolhe o Sol por baixo De huma Torre armáda, Moiros tiveraõ entráda Pella terra de christaõs, Na Igreja vi estes máos Hum exercito Francez, Taõbem entrou desta vez Accompanhádo dos Máos.

Nunca então pensei em que d'esses meus sonhos acordados se podesse jámais fazer um livro, e muito menos que o houvesse eu em tempo algum de explicar, como agora estou fazendo. ¿Onde, quando, e como o compuz? ao acaso; por toda a parte; e sem me sentir. Não o poetei, trovei-o; menos ainda que isso: trovou-se-me elle, e eu colhi-o.

As poucas horas de somno eram-lhe agitadas por sonhos fatigadores, e sempre uma ideia fixa e amarga lhe occupava o pensamento, ainda quando mais absorvido pelo estudo. Atravéz das mais fortes distracções sentia como que a sombria projecção de uma nuvem negra.

Quando Mercurio em ſonhos lhe apareçe, Dizendo, fuge, fuge Luſitano, Da cilada que o Rei malicado teçe, Por te trazer ao fim, & extremo dano, Fuge, que o Vento, & o Ceo te fauoreçe, Sereno o tempo tẽs, & o Occeano, E outro Rei mais amigo, noutra parte, Onde podes ſeguro agaſalharte.

Sentia-se sob o influxo de uma magia, que pensava funesta, mas, como succede quando em sonhos procuramos fugir a um perigo que nos persegue, annullava-se o esforço que fazia para quebral-o, e a seu pezar permanecia no perigo. Desconhecia-se, sentia uma turbação indefinivel, parecia-lhe que o ar livre lhe seria salutar. Por isso levantou-se e sahiu.

A piedade que de ha seculos trabalha o coração humano, e que d'elle irrompe como um arroio crystalino, vindo ora da India com as doutrinas de Boudha, o christo do Oriente, ora da Palestina com os sonhos de Isaias, e os evangelhos de Jesus; agora da Grecia com o espiritualismo de Platão e de Socrates; logo apoz de Roma com as maximas e exemplos de Marco Aurelio; mais tarde sob o Ideal de Christo, da França com o rei S. Luiz e S. Francisco de Salles; da Hespanha, com Santa Thereza; de Portugal, com Frei Bartholomeu dos Martyres e tantos outros: tornou-se por fim a corrente caudal do Direito Moderno que em 1789 nos sorria sob o lemma da Liberdade, Egualdade e Fraternidade, e que, pela solidaridade das raças e dos Povos, e pela sua mutua e indistructivel dependencia, será a chave da todo o Problema Humano, no novo cyclo para onde as leis historicas nos encaminham.

Batbie appareceu-lhe em sonhos, e elle ouviu vozes vingadoras que lhe bradavam das profundidades da noite e do arrependimento: «João Baptista, para onde deixaste o direito de punir? que fizeste do direito administrativo, João? que é do direito internacional, Baptista?!» Taes são os seus dias de mais desdem, de mais anormalidade, de mais sexo, de mais jogo e de mais champagne! tal é o seu despertar contricto para a legalidade, para a descentralisação districtal e para as reformas de administração!

Fallo naquelle conto, que traz a paginas 15. de hum homem, a quem elle chama discreto, que attribuio a morte repentina de hum amigo a ter visto em sonhos hum Medico mao, que havia no seu tempo.

Bem praticado está isso; mas dias ha que eu não creio em sonhos. Porque?