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Julgo que ele ainda vive, mas perto Da Morte: sombra escura, abysmo aberto... Pesadêlo de treva e nevoeiro! Ó visão da Creança ao da Morte! E a da Mãe, tendo ao lado a negra sorte A calcular-lhe o golpe traiçoeiro! Sinto que, ás vezes, choras, minha Irmã, No teu sombrio quarto recolhida...

Era, pois, durante a expressiva mudez da noite que por deante dos olhos do solitario da Arrabida perpassavam os phantasmas do passado, as visões do presente, e talvez as prophecias do futuro. Desenhava-se-lhe com sombrio relevo o ephemero tempo da sua mocidade agora povoado de cadaveres. Em 1576 havia fallecido em Villa Viçosa a infanta D. Izabel.

DELIO. O campo de verdura vejo pobre; O ceo chuivoso sempre, e turvo o rio; Da sua leve folha a terra cobre O bosque, que foi ja verde e sombrio. Mas se Learda o rosto seu descobre, Logo desapparece o tempo frio: Comsigo a primavera traz Learda. Ai quem a visse ja! Ai quanto tarda!

Apresentou a Jorge uma longa relação de nomes conhecidos. Para que é isto? perguntou Jorge. Para que? São crédores meus a quem tenciono pagar um dia... Ha-de ser uma liquidação completa! E fez um gesto de quem aperta um laço. Serias capaz d'isso, João? disse Jorge n'um tom sombrio. Oh! os candieiros não se fizeram para outra coisa!

Andam pétalas e fôlhas Bailando no ár sombrío; E as lágrimas, dos meus olhos, Vão correndo ao desafio. Em tudo vejo Saudades! A terra parece mórta. Ó vento que tudo lévas, Não venhas á minha pórta! E as minhas rosas vermelhas, As rosas, no meu jardim, Parecem, assim cahidas, Restos de um grande festim! Meu coração desgraçado, Bebe ainda mais licôr!

No entanto pódes crer; faz muito menos frio Á luz do novo sol; do gaz provocador; E o seculo apezar de gasto e doentio, Não pode escutar o cantico sombrio Que fala de edeaes e cousas sem valor!

Nós não morremos: mas lagrimas congeneres com as do velho mareante saltaram-me dos olhos, quando pela primeira vez penetrei por entre o brilho sombrio e os perfumes acres das Flôres do Mal. Eramos assim absurdos em 1867! De resto, exactamente como Ponce de Leon, eu procurava em Litteratura e Poesia algo nuevo que mirar.

Não zombes d'esta cruz, respondeu elle com modo sombrio; quando eu era innocente e suspirou vinha aqui ajoelhar muita vez. Não zombes d'esta cruz, peço-t'o. Zoraida fitou por muito tempo n'elle o seu olhar aveludado, fascinante, diabolico e tentador. Era incomprehensivel a magia d'esse olhar, e mais incomprehensivel ainda o dominio que exercia no moço cavalleiro.

Fez-se muito pallida; mas os seus olhos não deixaram a costura durante a meia hora que elle alli ficou, ora n'um silencio sombrio acabrunhado para o fundo da poltrona, ora respondendo distrahidamente á tagarellice da velha, muito falladora essa manhã.

Eis aqui como as coisas se passaram: Perdemos de vista Adalberto, no momento em que um homem d'uns cincoenta annos, embrulhado num capote de grossa, o levou, depressa, depressa, depressa... Este homem tinha, é verdade, cara de poucos amigos, e o olhar sombrio; mas fallava um pouco francez. Na sua grande afflicção, a criança, que não suspeitava uma traição, seguiu-o em silencio.

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