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Na cidade, temos o consumo proprio, que é o de uma cidade rica, e que deve ser exclusivamente fornecido pela metropole, ainda que á sombra de bem entendidos direitos de entrada, não tão exaggerados, que sejam apenas um incentivo ao contrabando.

Tomára-me eu no valle outra vez, com a irman Francisca a dobar á porta, a nossa Joanninha a deslindar-lhe a meada; e embora venha o terrivel spectro de Fr. Diniz projectar sua funesta e tragica sombra no idilio d'este quadro suave, que não póde destruir-lhe toda a amenidade bucolica, por mais que faça.

A sombra das arvores enche-o de refrigerio, envolve-o na atmosphera de sympathia e frescura que ellas exhalam. Por fim o Pitta vae encontral-o tolhido, d'olhos estasiados entre flores esmagadas, Nas mãos flores, aos seus pés flores esmigalhadas.

Nem ha neste asserto a menor sombra de injuria: é a consequencia honesta e inevitavel de toda convicção profunda e exclusiva, e, por isso mesmo, operante.

D'ahi provinha que as mais das vezes, emquanto elle marchava a passo dobrado ao som de um tambor imaginario, esgrimia contra uma estatua, ou degolava alguma papoila trémula, Amalia e eu, pacificamente sentados muito mão por mão a uma sombra do jardim, toucavamos de minhonetes e amores-perfeitos as suas bonecas, emmolhavamos ramalhetinhos para nossas mães, e interrompiamos a cada momento a esmerada tarefa, logo que uma abelha doirada, uma borboleta branca ou azul, ou um pio de ave escondida, como que por malicia, entre as folhas, vinham suscitar a minha curiosidade, e accender-me exclamações de maravilha e contentamento.

Não teem senão um fim, incommodar, prejudicar; senão um pensamento, infeccionar, macular; não teem mais que um desejo, um empenho, buscar trazer até elles, até á lama que os envolve, as creaturas de eleição, que lhes fazem sombra, e das quaes elles não podem imitar as qualidades e as virtudes.

Acaso vale a pena de consignal-as neste opusculo, á sombra do nome illustre da doutissima escritora alleman, que tirou carta de naturalisação entre os mais consideraveis publicistas do nosso paiz, e sob a égide dos dois grandes homens que firmam as paginas, precedentes a estas linhas corridas, de palestra amiga.

Depois as rosas que animavam vívidas Teu bello rosto, desmaiar eu vi E vaga sombra de tristeza subita Cerrar-me forte o coração senti! Maio de 1853.

Quantas negras torturas eu padeço Pelo pequeno mal que te causei! Se, ao menos, presentisse o que hoje sei? Mas não; fui mau; fui bruto; reconheço! E sôffro mais, por isso, a tua morte, E dou mais chôro amargo ao vento norte, Mais trevas se acumulam no meu rôsto... Ó vós que n'este mundo amaes alguem, Seja linda creança ou pae ou mãe, Não lhe causeis nem sombra de desgôsto!

E ainda mais: pensava Que eras a minha propria Infancia novamente, Mesmo deante de mim, resuscitada E brincando comigo alegremente, N'esta velha Paisagem bem amada, Terra da meia noite, alma do outomno... N'esta casa velhinha, evocadora, Tocada de luar, de sombra e de abandono, Da alegria de outrora... E por isso, no dia em que morreste, Quando tudo era lagrima, a distancia, Coração, duas cruzes padeceste; Duas mortes soffreu a minha infancia.

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