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O proprietario do jornal accusador, do jornal incendiario, que ha quatro annos consecutivos advogava o exterminio da colonia portugueza, e a cuja sombra se commettiam tantos crimes, chama-se Marcelino Nery; e dois dos seus principaes redactores chamam-se, um, Manuel Cantuaria, e outro, Manuel José de Sequeira Mendes; com tudo foram poupados á experiencia policial.
E que vi eu?... A mulher, A mulher como ella é e deve ser. Vi-a altiva e com toda a magestade Destruindo o insulto á sombra da verdade! Vi-a repudiando com nobreza Os feitos da maldade e da torpeza! Vi-a... vi-a tomando nos seus braços O fructo que proveio de devassos!
De manhã, ao acordar, tem-se deante da janella uma sombra opaca, espessa, parda, arripiadora e sinistra: é necessario fazer a barba, com o gaz flammejando; almoça-se com todas as velas do candelabro accesas, e a carruagem que nos conduz é precedida de um archote.
Juntam-se os fios de luar, amontoam-se nevoas e alguma coisa treme, prestes a fugir mas viva! viva!... Dirieis que é só um sorriso, um olhar muito triste... O Gabirú corre e tudo se esvae... Só a Sombra resta e um ruido de gotas de luar tombando sobre folhas. Elle sorri e diz: Eis como se cria uma alma! Todas as noites, muito tarde, volta para ao pé da Arvore. Uma é terra, outra é luar, murmura.
Espiritos do bem, «Almas de fogo, que um vil mundo encerra» Como os denominou quem foi na terra Entre os maiores trovadôr tambem... Ó pálidos poetas, Eu vos saudo, ó almas desditosas, Cantôres das batalhas ou das rosas, Coroádos de lauréis ou de violêtas... Alem, sentado á sombra das ramadas, No musgo dum rochêdo, Cisma um joven de faces desmaiádas Tão magro que põe medo...
E os caixeiros de Quijano a escarnecerem-n'o, a rirem-se d'elle, sem a mais leve sombra de compaixão, como se a pobre creança fosse um corpo sem alma, como se a considerassem sem coração para sentir!
Se o narrador lhe dá o bosquejo, a imaginativa do leitor aperfeiçoa o que sae muito em sombra e confuso no informe debuxo do romancista.
E em quanto o vento forceja, E no mar, que em flor rebenta, Meu fraco lenho veleja, Demando, em tanta tormenta, Por porto a Casa de Angeja; Surgi em lugar seguro, Onde achei mil acolhidos; Clareou o dia escuro; E meus molhados vestidos Pelas paredes penduro; De meu fado a força dura Foi hum pouco enfraquecendo; E ainda que em sombra escura, Vem-me ao longe apparecendo O bom rosto da Ventura;
São estes! a mesma fonte, Ferve alem; naquelle outeiro O mesmo casal alveja; As ramas do verde olmeiro, Dão sombra á modesta igreja Onde tu vinhas resar, Quando o som da Ave-Maria, N'hora meiga do sol posto, De vaga melancolia Toldava teu bello rosto!
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