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Impressionara-se ao encontrar um homem na occasião em que se encontrava , de modo que esteve a ponto de soltar um grito de surpreza. Ficou, portanto; mas, sem por isso dar, fez um movimento brusco com a sombrinha o que attrahiu as attenções do mancebo que se levantou saudando-a. Este mancebo era Maximo Ronquerolle.

E muito decididamente, depois de me soltar do seu rijo abraço, o comparei a uma planta estiolada, emmurchecida na escuridão, entre tapetes e sêdas, que, levada para vento e sol, profusamente regada, reverdece, desabrocha e honra a Natureza! Jacintho não corcovava.

Almas vis e denegridas que não comprehendeis o bem, como poderieis soltar a voz para elogiardes a virtude, se nos vossos corações não existe mais do que a inveja e a podridão! Sem valor de praticardes o bem, fere-vos o goso que experimenta o coração, que se entrega aos deleites da caridade.

Elrei parecia grandemente commovido, e talvez involuntariamente, lançou um braço ao redor do pescoço do cégo, que soluçava e tremia sem soltar uma palavra. Houve uma longa pausa: todos se tinham posto em quando elrei se erguêra, e esperavam anciosos o que diria o velho. Finalmente este rompeu o silencio: "Vencestes, senhor rei, vencestes!... A abobada da casa capitular não ficará por terra.

Não sem outra companhia mais do que receios e cuidados, sem outras armas senão as minhas lagrimas e orações!... Attentando, depois, na confissão que acabava de soltar, vermelha de pejo como uma roza, cobriu o rosto, e o pranto, rebentando, principiou a deslisar-se-lhe por entre os dedos.

Ficou assim por um momento na mudez de uma dôr intraduzivel, pausa terrivel em que a alma emerge de um abysmo de lagrimas e se debate violentamente antes de apparecer na voz. Tinha os labios entre-abertos como os de quem vae soltar um grito, e o queixo tremulo oscillava-lhe como o das creanças subjugadas pelo terror no instante de lhes rebentar o pranto.

Foi a 10 de agosto de 1519 que a esquadrilha levantou ferro, e descendo o Guadalquivir, veiu fundear no porto de S. Lucar de Barrameda, para quarenta dias depois, a 20 de setembro, soltar as velas ao vento, em monção favoravel e aventurar-se por esses mares fóra, sem temor dos perigos, á procura da passagem para o mar do sul.

Desde o alvorejar das gazetas, confluiram á praça de D. Pedro todos os servos que superintendem na culinaria das familias. As massas que desembocavam das ruas circumjacentes davam a lembrar os comicios d'aquelles dias de vertigem civica, quando os irmãos Passos abriam na viella da Neta os relampagos do Sinay, e a turbulencia da liberdade alli vinha soltar um rugido e ameaçar os tyrannos.

Antes do fim do acto, deu-se na plateia um incidente vulgar no nosso theatro, e cuja frequente repetição, em certos annos, mantem em perpetua tribulação o espirito dos emprezarios. Á entrada da prima-donna, e antes d'ella soltar a primeira nota, romperam de um dos lados da sala alguns signaes de desagrado.

Galeras doidas por soltar a amarra, Cidade de morenos marinheiros, Com navios entrando e saindo a barra De prôa para paizes extrangeiros! Uns p'ra França, acenando Adeus! Adeus! Outros p'r'as Indias, outros... sabe-o Deus! Ó Lisboa das ruas mysteriozas! Meiga Lisboa, mystica cidade! Teus sinos, breve, dobrarão por mim. Mandae meu corpo em grande velocidade, Mandae meu corpo p'ra Lisboa, sim?