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Responde Sylvio: Amor não o consente: Que offende as esperanças da tornada. Quando de minhas mágoas a comprida Maginação os olhos me adormece, Em sonhos aquella alma me apparece, Que para mi foi sonho nesta vida. n'huma soidade, onde estendida A vista por o campo desfallece, Corro apoz ella; e ella então parece Que mais de mi se alonga, compellida. Brado: Não me fujais, sombra benina.

n'uma soidade, onde estendida A vista pelo campo desfallece, Corro apos ella; e ella então parece Que de mim mais se alonga, compellida. Brado: Não me fujais, sombra benina. Ella, os olhos em mim co'um brando pejo Como quem diz que ja não pode ser, Torna a fugir-me: tórno a bradar: Dina... E antes que diga mene, acordo, e vejo Que nem um breve engano posso ter.

E pendendo por cima da corrente, Outro formoso bosque debuxando Estão no fundo della brandamente. Ouve-se o rouxinol aqui, lembrando Do perfido cunhado a crueldade, Mágoas em melodias transformando. A solitaria rôla com soidade Desfaz o rouco peito, ja cansada De que não move a morte a piedade. A domestica Progne anda banhada No sangue de seus filhos, em vingança Da triste Philomela profanada.

Porque quem tẽe poder para soffrê-lo, Sem se acabar a vida co'o cuidado, Tambem terá poder para dizê-lo. Nem eu escrevo hum mal ja acostumado; Mas n'alma minha triste e saudosa A saudade escreve, e eu traslado. Ando gastando a vida trabalhosa, E esparzindo a contínua soidade Ao longo d'huma praia soidosa. Vejo do mar a instabilidade, Como com seu ruido impetuoso Retumba na maior concavidade.