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Hoje então, que chegam as cartas do Brazil, ninguem pára com este povo. Dão-me cabo da paciencia. Isto é um inferno! Eu sirvo este logar interinamente, emquanto o empregado está paralytico; porque eu tenho outro cargo publico; sou professor de latinidade. Ah!...

Não sei porque, mas a presença d'este homem irritou-me sobremaneira. Não podia nem devia provocal-o pela impertinente polidez com que me tratou, mas cada uma das palavras que pronunciava fizeram-me ferver o sangue nas veias! Socega, não te exaltes. Vamos almoçar, que necessitamos readquirir forças, tu principalmente. Senta-te, que eu te sirvo. Auxiliada pela velha, Laura poz a mesa.

Eu vejo huns indivíduos mui sagazes, De transtornar os outros bem capazes; Porque com o systema de egoistas Ao que os outros possuem botão vistas. Lanção-lhes rede, rede que não falha, Peixe grosso, e miudo cahe na malha, Dizendo-nos depois, como em resposta: Eu por aqui me sirvo, ou dei á costa. Que em limpo Portuguez, nada confuso, He fugir, ou quebrar, como hoje he uso.

Ao mesmo tempo terminára a partida do voltarete, e um dos jogadores, homem de cabellos grisalhos, vivo, espirituoso, illustrado, que no tempo do romantismo commettera alguns peccados litterarios, exclamou alegremente: Acceitam-me para companheiro! Eu ainda sirvo para uma montaria aos lobos, vamos a vêr se tambem presto para uma montaria á meia-noite.

Agora, meu fidalgo, deixe-me ir trabalhar no meu cargo, porque eu sirvo o rei, sirvo a patria, e poderei dar ámanhã o sangue por ella, em quanto v. ex.ª, cevando na inercia os seus estupidos orgulhos, quer desenfadar-se brincando com o credito e com o socego de uma senhora, que eu prezo como irmã, e v. exdeseja como mulher, para desempenhar a sua casa destruida em dissipações.

Que a um como eu, pobre caçador que ganha o seu pão, o negro se dirija sempre pela alcunha negra ainda! Mas que a atire á face d'um senhor, d'um fidalgo isso não! Falla assim aos teus iguaes, gritei eu. Falla assim aos que comtigo comem da mesma gamella! O Zulú teve uma risadinha dôce que me enfureceu. Que sabes tu, accrescentou elle, se eu não sou igual ao amo que sirvo?

Como hei-de eu atraiçoar-te, se não sei quem és? Pódes chamar-te Julia em vez de Henriqueta, que, nem por isso te fico conhecendo mais... Tudo mysterios! Tens-me, ha mais d'uma hora, n'um estado de tortura! Eu não sirvo para estas emboscadas... Diz-me quem é aquella mulher... Não viste que é D. Elisa Pimentel, filha do visconde do Prado? Não a conhecia... Então que mais queres que eu te diga?

E se eu nem sequer me daria ao incommodo de erguer a cabeça de cima do meu trabalho para escutar essas palavras, entendo que não perco o meu tempo, que sirvo a moral e a verdade, censurando, verberando a deshonesta acção de v. exPorque é uma acção deshonesta.

Ali se entretinha o grande escriptor chalaçando com o velho Gato, cuja rusticidade de trato eu pude aferir pelo dialogo que se travou, na minha presença, entre elle e um cavalheiro de Famalicão, ao entrarmos ultimamente n'aquelle botequim com outros cavalheiros de Santo Thyrso. Ó Gato, venha vêr o que estes srs. querem tomar. Resposta d'elle: Não é preciso. Peça de , que eu sirvo de .

«Ora, se eu não sirvo para nada, se o inimigo, sendo outro que tal como eu, não serve tambem para coisa nenhuma, não acha o capitão, que o mais justo seria mandar-nos para nossas casas a ambos ao inimigo e a mim? «Se como o capitão affirma, el-rei é meu amigo e pretende obsequiar-me, que sua real magestade cesse de esbanjar-se nos acepipes com que me cumula!