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Balzac escreveu a «physiologia»; outro, que me não vem á memoria, escreveu «anatomia do coração»; faltava uma «pathologia» que apparece agora, e, mais tarde, se me não faltar a vista intellectual, que sinto muito cançada, escreverei a «Pharmacia do casamento» que hei-de dedicar a uma outra D. Fulana, que eu sei.

O motivo d'esta attenção estava sobre tudo na lettra, que parecia feita de proposito para avivar, em toda esta familia, saudades da vida passada. Foi a meia voz, mas com verdadeiro sentimento, que Jenny cantou essa poesia, intitulada a Biblia de minha mãe, cuja traducção é a seguinte: «Este livro é tudo quanto me resta d'ella! Ao vel-o, sinto rebentarem-me irreprimiveis as lagrimas dos olhos; com os labios tremulos, com a fronte turvada, aperto-o ao coração.

Sinto ainda a desgraça muito perto... Mas sinto ainda mais perto a caridade! Se vivo, é por ella. Em seu regaço Choro o meu abandono, as minhas dôres. Refunde-se a minha alma em muitas almas, Vale um consolo o que não valem palmas... Vivo, meu Deus! graças a vós, senhores!... Vi-a n'um baile, ha muitos annos, quantos!

Credo! o que ahi vae!... E o mais é que são capazes de reunir em mim, ao pêso d'esta tenebrosa noite de inverno, o mêdo do terror de que as sinto possuidas... E as tres donzellas, como se fossem tocadas por occultas molas, saltaram fóra dos leitos, e vestiram-se apressadamente.

Fecharam-se, para se furtarem ás formalidades estupidas das visitas funebres, que nos vem dizer: «sinto muito» e nos obrigam a responder: «muito obrigadoDous dias e duas noites quasi não tiveram um intervallo de silencio.

Não sei, como confessar a voss'alteza... tudo quanto penso e sinto... e, todavia, não devo occultar, a quem para mim é mais do que mãe, qualquer segredo da minha alma... Eu, minha Senhora... Maria Thereza não poude concluir. Tapou com as mãos os olhos, e ainda mais os escondeu, inclinando a cabeça no regaço da rainha.

Ha certas podridões que geram peçonhenta Bebida a que nem Deus o rude effeito acalma. Entrando pela vista, é digirida na alma! E sinto que n'esta hora a dôr que me aniquila Provem d'esse veneno horrivel que distila Muito perto de mim com lugubre misterio. Inutil procurar um doce refrigerio, Por que elle é semelhante á nodoa, que onde cae Arredonda-se, alastra, afunda-se e não sae!

«Eu não devia contar-te mais, porque me sinto infame! Este beijo perdeu-a para sempre, como o beijo de Paulo e Francesca di Rimini. Branca foi crescendo, tornou-se formosa á luz de uma esperança fugitiva, como a flôr de um vaso, quando recebe, ao estiolar-se, o calor ephemero do ultimo raio do sol da tarde.

Sinto ainda na garganta a pressão dos dedos fincados do phantasma. Ajoelho-lhe, alta noite, e imploro-lhe que me deixe morrer socegado. Peço á alma de minha mulher que suavise com palavras compassivas a vingança da desgraçada que deve estar na presença de Deus... Em fim...

Senão, diga-me alguem que allivio é este Que sinto, quando á abobada celeste Alevanto os meus olhos rasos d'agua. Mentem os céos tambem? Os céos maldigo. Feras, tigres, tambem o céo povôam? Tambem os labios sorrindo côam Veneno desleal em beijo amigo? Mas na dôr é que os astros nos sorriem, E os homens não sorriem na desdita.

Palavra Do Dia

stuart

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