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Queres ir commigo, filha? perguntou o pae. E a mãe tambem vae? disse a menina assustada e irresoluta. Eu vou-me embora, e nunca mais volto tornou o pae Não me tornas a vêr. Queres ir com o teu pae? E não torno a vêr a mãe? Hasde vêr, menina acudiu Maria Isabel engulindo as lagrimas Tu depois has de pedir ao pae que me deixe ir vêr-te, sim?.. pedes, filhinha?

Sonhei, sim. O que é sonhar?

As vozes do povo são, n'estas crendices, o grande oraculo. No Porto vae-se á capella da Senhora da Verdade, por traz da , pede-se que faça ouvir nas vozes do povo o que se quer saber, e á volta, de ouvido á escuta, repara-se se diz sim ou não quem vae passando. Em Lisboa, pelas festas de junho, põe-se a herva pinheira á meia noite ao relento na esperança de se conservar verde e crescer.

Estava saboreando a leitura do mais pomposo elogio, que jámais se teceu a nenhum outro homem de letras, quando entrou o Sr. Gusmão. O Sr. Gusmão era typographo e trabalhava na officina onde se imprimio o volume. Vinha buscar os originaes do segundo. Meu caro Sr. Gusmão, assente-se, então como vai? Remendando a vida. leu o meu livro? Sim, senhor. Francamente, como o-acha? Volumoso...

Como disseste que se chama? Bertha? Sim. O padre cantarolou: Bertha, Bertha, meus amores, Bertha do meu coração.

Patente estava O pobre alvergue do eremita humilde, Onde jazia o filho da esperança Sob as asas de Deus, á luz dos astros, Em leito, duro sim, não de remorsos. Oh, com quanto socego o bom do velho Dormia! A leve aragem lhe ondeiava As raras cans na fronte, onde se lia A bella historia de passados annos.

Ah! sim... lembro-me ... Disse-lh'o eu; mas não foi, como julga, no intento de illudil-a; disse-lh'o em um momento de desespero, quando ella com lagrimas me perguntava porque eu lhe queria mal. Eu querer-lhe mal! Disse-lhe então tudo. Ella soube de mim pela primeira vez este segredo e eu d'ella um segredo igual. Pedi-lhe então que me indicasse o que devia fazer.

Hontem recebi eu uma carta da Maria Mendonça, uma grande carta em que conta... O que? A prima Maria Mendonça está em Lisboa? Sim, desde os fins d'Agosto, n'uma visita a D. Anna Lucena...

«Julgava que, na terra hospitaleira da Santa Cruz, tu te tivesses tornado homem de bem... enganei-me... hoje como outr'ora és o mesmo, sempre ladrão, sempre assassino! és maldito! «Sim, assassino!

Nunca um homem lhe rendera uma fineza, nunca um homem lhe dardejára um olhar expressivo; e se algum o fizera, Magdalena ou não o viu ou não o comprehendeu. Agora, sim.