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Assim que teve noticia da doença de sua irmã poz-se logo a caminho, não por amisade que tivesse á moribunda, mas sim para vigiar que lhe não roubassem a mais pequena parte da sua herança. Logo que D. Euzebia chegou a S. Cosme, tomou o governo da casa, e deu ordens como se estivesse senhora da herança.

Os senhores é que o poderão dizer; mas imploro-lhes, pelos direitos da nossa amisade, pelas sympathias da nossa idade, pelos deveres que nos impõe a nossa verdadeira affeição, emfim por todas as rasões as mais convincentes que podesse allegar o mais habil orador, sejam francos e sinceros commigo; mandaram-os chamar? Sim ou não. Que devemos responder? Não os perderei de vista.

Pois é verdade... Ia-me encontrar com o allemão; e então para espairecer um bocado, porque emfim uma distracção sempre é necessaria quando se anda a viajar, iamos tomar um café... Que isso, sim! café fazem-n'o os turcos que é uma perfeição! Bom cafésinho, hein? acudiu padre Pinheiro, chegando a cadeira para mim com interesse sôfrego. E forte, forte? Bom aroma?

Baixinho, apurado, e elegante, ha em toda a sua pessoa uma excessiva vivacidade. Esta vivacidade será natural ou o resultado d'um estudo paciente para parecer ainda mais novo? Talvez que sim a avaliar a sua petulancia pelo mais. Os bigodes do conde de * são mais negros do que o ebano.

N'este lance, Eduardo, quanto dos olhos marejados cumpria inferir, tinha ante si o phantasma de Antonia, não como apparição do anjo consolador, mas sim a reprovar-lhe a invocação da sacratissima memoria para o entrecho d'uma comedia ignobil, com seus entremeios de declamação tragica.

Ja não es pouco, meu pobre Manuel, meu querido irmão! e Deus hade levar em conta essas amarguras. Ja que te não póde apartar o calix dos beiços, o que tu padeces, hade ser descontado n'ella, hade resgatar a culpa... *Manuel*. Resgate! sim, para o ceu: n'esse confio eu... mas o mundo?... *Jorge*. Deixa o mundo e as suas vaidades. *Manuel*. Estão deixadas todas. Mas este coração é de carne.

O coração pelos olhos Em terno pranto sahia, E no meu peito saltava: Disfarçado Amor, olhava Para mim a furto, e ria. Depois de passado tempo, A mim se chega, e me aballa; Desperto de tanto assombro: Elle bate no meu hombro, E assim affavel me falla. Sim, caro Dirceo, he esta A divina formosura, Que te destina Cupido; Aqui tens o laço urdido Da tua immortal ventura.

Oh Violet! Abriu-se a porta e, dentre o pano amarello, debruado a vermelho, amarfanhado, do reposteiro, surgiu a cabeça ingenua de Violet, que vinha saber o que queriam. E Salomé, entre azougada e meiga: Vaes fazer-me um favor. Chamei-te porque deves saber onde veiu o violino; traze-o, sim? Violet encarou Peregrina, e sahiu, apressada, a cumprir a ordem.

Condições, sim! atalhou o mancebo friamente. Offereço-lhe o seu perdão, e a minha indifferença... Offereces-me o teu perdão?

Seria, sim, minha senhora; mas infelizmente isso é impossivel, porque, para ir todos os dias á mestra, é preciso ser muito rica. Mas se te mandassem á mestra? insistiu D. Julia. Seria muito feliz, mas nem quero pensar n'isso.