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Marcella! para que vaes tornar assim a minha solidão mais dolorosa? Teu irmão, perdi-o ainda tão criança! Eras tu que me restavas no mundo. Sem ti, de que serve a vida que levo devorada pelas recordações do passado. Eu perdi uma esposa, que asserenava em meu coração as tempestades do amor. Tinha em ti meu unico refrigerio, e desamparas-me quando me vejo mais ! Pobre filha! Terá ella vergonha do mundo? do seu nascimento illegitimo? Que provação tão dura e repentina me estava reservada em castigo de uma mocidade turbulenta! Vae, filha, corre aos braços do divino Esposo: elle póde dar-te a grinalda immarcessivel, servir-te com uma legião de anjos.

... um dia a loucura virá plo seu proprio bater á tua porta, e tu, desprevenido, e tu sem mãos para a esganar, porque a loucura será maior do que na palma da tua mão, porque a loucura será maior do que as tuas mãos, porque a loucura poderá mais do que tu com as tuas mãos; e ella fará de ti o pior de todos, por não teres sabido servir-te d'ella como tu devias sabe-lo querer!

Deixae estar quem está quieto. Ah, se vós o visseis morto como eu vi!... Vêr morto um corpo que se teve nos braços é como vêr no caixão um filho. Por mais que a gente grite não lhe vida! Trazia sempre no coração a mesma dôr... Vae uma vez vesti-me socegada e fria como defunta e fui ter com elle. A que vens? disse elle. E eu disse-lhe: A servir-te. E ri-me.

Abrase-me, Senhor, o teu ardor! Que se me converta em o mísero invólucro deste ser que nasceu para servir-te, e desfeito em teus férvidos alentos crie uma gota desse imenso amor que é o teu eterno cálice de vida! Tal qual o Estio abrasa e queima a terra para transmudar em pão a rocha árida e fria, incendeia de amor meu coração para em tua remir os infiéis!

83 "E não cuides, ó Rei, que não saísse O nosso Capitão esclarecido A ver-te, ou a servir-te, porque visse Ou suspeitasse em ti peito fingido: Mas saberás que o fez, porque cumprisse O regimento, em tudo obedecido, De seu Rei, que lhe manda que não saia, Deixando a frota, em nenhum porto ou praia.

Calix do Sacrificio em que os meus labios ponho! Trazendo o Amor e a Morte a servir-te d'escolta, Deste ao mundo o licôr do seu primeiro sonho, O vinho e a embriaguez da primeira revolta! Sobes do prado em flor, desces dos altos cumes, Na immarcessivel luz que os orbes incendeia; Passas no largo vento a derramar perfumes, Choras no vasto oceano a rebentar na areia!

Que has de ser como a açucena Varrida pelo nordeste... E os prantos da minha pena Que hão de regar teu cypreste! Que ha de a terra agreste e dura Servir-te de ultimo leito... E a pedra da sepultura Quebrar teu corpo perfeito! E has de, emfim, ser devorada Na fria noute, entre os bichos... Ó tu que andas adorada, Como as santas sobre os nichos!...

Mal vi o teu rosto, O sangue gelou-se, A lingoa prendeo-se, Tremi, e mudou-se Das faces a côr. Marilia, escuta Hum triste Pastor. A vista furtiva, O risco imperfeito, Fizerão a chaga, Que abriste no peito Mais funda, e maior. Marilia, escuta Hum triste Pastor. Dispuz-me a servir-te; Levava o teu gado Á fonte mais clara, Á vargem, e prado De relva melhor. Marilia, escuta Hum triste Pastor.

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