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E. Para guardar diversos objectos? P. Estas peças de metal, que as gavetas aqui tem embebidas na madeira, como se denominam? E. Fechaduras. P. Para que servem estas fechaduras? E. Para fechar as gavetas? P. Porque razão fecho eu as gavetas d'esta mesa, quando saio da aula? E. Não sei.

Gomes Pércheiro convence-nos, mercê de serios documentos, de que «os nossos irmãos de além mar» não encontram nas terras de Santa Cruz os fraternaes carinhos, nem ainda a hospitalidade, que seria licito esperar de um povo a quem demos a mão para arrancar ás trevas da ignorancia e fazel-o compartilhar dos guizados, bem ou mal temperados, que hoje se servem na meza da Civilisação.

«O primo Affonso de Gamboa esteve ha dias, e a modo de caçoada foi-me dizendo que na capital as mulheres inguiçam os homens, e fazem d'elles gato sapato. Eu fiquei sem pinga de sangue, meu Calisto! Mal fiz eu em te deixar ir ás côrtes. Bem tolo é quem está bem na sua casa, e se mette n'estas coisas dos governos, que servem para quem não tem que perder, como diz o primo Affonso.

Humilde, cossado, á espera da esmola, sem forças para protestar, respondia com um sorriso e lagrimas á mistura: Boas pernas... boas pernas... Vida negra, de cão, a que nem sequer resistir podia. ia levado, enlameado e de rastros, a chorar. Illusões? as não tinha, se illusões não servem senão para se soffrer. Quando viva, a mulher, era quem ainda arcava com a desgraça. Esbracejava.

Encontrei-a á cabeceira do leito de seu pae. Chamou-me o tio para os pés da sua cama. Sentei-me com inquieta alegria. O velho achou-me outro em olhar, em tom de voz, em ar de rosto. Queria saber o segredo da transformação. Perguntava a Mafalda se o sabia. A menina sorria com aquella distincta angustia que lacera a alma sorrindo, por que as lagrimas servem para exprimir os soffrimentos communs.

No emtanto o remorso acorda, o remorso põe-se a rugir... Vejo a mulher gorda e vesga dar-lhe dinheiro; vejo-a depois partir atravez das ruas, encharcada até aos ossos, sem perceber porque foi vilipendiada, enganada e expulsa... Vae gritar? De que servem os gritos na terra, não me dirão? Para quem ha-de ella apellar no mundo? E não entende.

Nós proprios não podemos esquivar-nos a celebrar um que pela natureza das cousas era a negação completa da reciprocidade que nelle se ostentava. Creio tê-lo demonstrado na carta a que estas ponderações servem de appendice.

Não são mudos, não teem a fria apparencia aristocratica que revela a opulencia da casa em que servem.

Vamos trepar montes, atravessar ribeiras, costear precipicios, e para tudo isso é necessaria a completa liberdade de movimentos. Ha occasiões, em que melhor nos servem os nossos dois braços, do que o braço de outro, embora seja o de um heroe. Mas de certo que não é á borda dos precipicios que esse auxilio se escusa replicou Henrique.

E todos soberbamente gritavam: «Oh neto, toma as nossas armas e vence a Sorte inimiga!...» Mas Gonçalo, espalhando os olhos tristes pelas sombras ondeantes, volveu: «Oh Avós, de que me servem as vossas armas se me falta a vossa alma?...»