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Por amor d'este fim supremo, sacrificaremos todos no altar da patria intuitos e providencias particulares dissidencias, azedumes e suspeições, triste legado d'um tempo de mesquinhas luctas, que entibiaram ainda os melhores, e unidos n'um commum ideal, seremos fortes por essa união indissoluvel, tão indissoluvel, como a unidade da patria, cujo sentimento nos inspira a todos, sem distincções.

Como hei de desprezal-a, se a adoro? disse Mauricio com o galanteio de um noivo ainda namorado. A baroneza correspondeu-lhe com um sorriso, e observou: Nem receio o desprezo, nem creio na adoração. Deixemos as coisas nos termos ajustados. Estimemo-nos e seremos felizes. Nem todos podem ter a frieza do teu animo, filha disse Mauricio a meia voz. Não é tempo agora de discutirmos isso. Sabes?

Levante-se, que d'aqui a pouco seremos insultados pela canalha! Vista-se de lucto, e quero que todos os meus brazões de armas, em todas as minhas casas e quintas, sejam cobertos de negro! Maldita seja a mãe que perdeu sua filha! D. Maria agitou com força a campainha, e disse ao marido: Queira retirar-se, que vem as creadas vestir-me.

Os litteratos vindouros, chamados a illustrar pelo lavor de suas pennas o reinado de vossa alteza, procurarão á porfia imitar esta obra sublime. Porém de balde. Porque nada ha mais inimitavel, pela affabilidade do trato sobretudo, do que o critico no estado benigno de morto. Seremos pois os classicos da lingua, nós outros, para esse tempo.

Bem sabes que os amigos são para as occasiões. Amicus certus... Canta a tua aria de confidencia, que o côro te secundará... Quando não, procuraremos, descobriremos, e depois então seremos implacaveis, crueis! ! Fatal dóminó! Pois acreditas?

Luyt, com a penna suspensa, e os olhos parados atraz dos vidros dos oculos, respondeu a meia voz: Com umas segundas vesperas sicilianas!... Em que todos seremos assassinados?! interrogou Herman affectando serenidade, porém um pouco tremulo. Meus senhores, parece-me que o caso merece ser examinado.

Meus aureos sonhos realisa agora; Terás repouso na mansão das artes. Volve a terceira vez ao Sena inquieto, Que te lavou sangrento, e a sede apaga. Meu ginete fiel, rincha orgulhoso, E os reis e os povos com teus pés esmaga. Reis, sacerdotes, grandes nos clamaram, Entre o choro de mi­seros humanos: Cossacos, vinde ser de nós senhores! Servos seremos, por ficar tyrannos

Não podemos esperar que o tempo destrua os planos de meu pai e minha madrasta, que hontem me foram ditos. Hoje espera-se de Coimbra o tal homem. Decide, meu amigo. Em ultimo recurso, eu fujo de casa para ti; e depois... o que Deus quizer. Não seremos tão infelizes como meu pai diz, não achas, Vasco? Diz-me que não; dá-me animo para lhe desobedecer.

Meu Deus! meu Deus! Angustiadas lagrimas, sentidos suspiros, supplicas sinceras, fervorosas orações!... tudo em vão!... Não ha duvida: seremos devorados irremessivelmente pela sanha do mar! Que profundo abysmo nos espera! Como a esperança nos é ainda meigo amparo nesta hora extrema e funebre! E como estamos todos profundamente unidos pelo mesmo pensamento, pelo mesmo amor! Oh!

A sua resposta foi simples: «Deixemos vir a mão da liberdade bater á porta do mosteiro e seremos todos livres então. Uns, livres para morrer no desamparo. Outros, livres para viver de vergonha. Todos seremos livres. Em quanto a vós, meus irmãos, pedirei aos servos de Deus n'esta casa que peçam ao Senhor para vós as consolações e a prudencia que não posso dar-vos.