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He, além disto, hum cruzado Fugido do mialheiro; Este meu mortal fastio Custou rios de dinheiro; Mas da vossa lauta meza Bocados medicinais Forão tão bem applicados, Que me curárão de mais; Venceo vosso cozinheiro O tal fastio cruel; Meu estomago pede Meças com Fr. Manoel; Mas, Senhor, vossa piedade Vai ser-vos hum dom fatal; Quizestes fazer hum bem, Que redunda em vosso mal;

Folga, Sciencia, e tu, Penuria, folga: Dado me he recrear-vos, ser-vos guia Ao Principe immortal, de quem reflectem Raios de luz para o Ministro excelso, Que o seu mór premio tem na Regia Gloria. Curvai-vos, e admirai o Heróe sublime, Que Lysia adora, e que adorára o Mundo, Se o Mundo todo merecesse olhallo.

Não era sêr-vos a fêmea, sêr-vos as fêmeas, sêr-vos as vítimas, Sêr-vos as vítimas homens, mulheres, creanças, navios , Não era ser a hora e os barcos e as ondas, Não era ser vossas almas, vossos corpos, vossa fúria, vossa posse, Não era ser concretamente vosso acto abstrato de orgia, Não era isto que eu queria ser era mais que isto, o Deus-isto!

Tomou-me vossa vista soberana Adonde tinha as armas mais á mão, Por mostrar a quem busca defensão Contra esses bellos olhos, que se engana. Por ficar da victoria mais ufana, Deixou-me armar primeiro da razão. Bem salvar-me cuidei, mas foi em vão, Que contra o Ceo não val defensa humana. Com tudo, se vos tinha promettido O vosso alto destino esta victoria, Ser-vos ella bem pouca está entendido.

Na lenda dos doze que foram bater-se na corte de Londres pelas damas do Palacio, o Magriço diz á loura miss que depois do combate ia deitar-lhe agua ás mãos: «Sabei, senhora, que as minhas mãos, segundo as tenho assim tão grosseiras e cabelludas, poderão ser-vos molestas e temo que vos causem desgostoAo que a mimosa ingleza replica fazendo sentir ao calejado e cabelludo cavalleiro que a bella mão de um homem é a que denota pelo seu aspecto não dedicar-se ás caricias molles, mas sim aos fortes trabalhos que teem como fim a honra e como premio o amor.

Ó paciencia infinita do meu Deus, eu vos louvo, e vos adoro, pois que tantos annos me tendes supportado tão ingrato ao vosso amor. Mas assim mesmo ingrato, vós me tendes esperado. E porque, Deus meu, porque? Para que vencido em um dia, das vossas misericordias, e do vosso amor, me renda todo a vós, Senhor, eu não quero resistir mais; não quero ser-vos mais ingrato.

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