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N'uma miscellanea de manuscriptos que possuo, descreve-se um terremoto na ilha Terceira em 1614, maio, succedido «durante o tempo em que se póde resar um credo». Abriu-se a terra, sumiram-se casas, cresceu o mar, morreram mil e mil almas sepultadas nas ruinas e sumidas pelas voragens, eis o que diz a narração. Carvalho fez o que qualquer faria.

As corujas invadiram as ruinas em competencia com as trepadeiras que bracejaram desaffogadamente, e as pavidas visões da esposa de X ficaram sepultadas para nunca mais a perturbarem emquanto costurava o enxovalsinho da creança que ia nascer. O fidalgo pasmava do poder regenerador da familia, que lhe tinha raspado da alma a ultima lepra da extravagancia. Não via mais mundo do que aquelle.

Julga-se que partiu do caes que se estende da alfandega até ao Paço, que desabou, e se sumiu completamente, submergindo-se alguns barcos tambem ao mesmo tempo. Calcula-se que em Lisboa foram victimas d'aquella calamidade trinta mil pessoas, que pereceram umas queimadas, outras afogadas, ou sepultadas nas ruinasEm outra carta datada de 19 do mesmo mez mr.

Grandes cataclismos tem presenciado a humanidade, e quem sabe quantos presenciará ainda? Parte dos continentes que habitamos, segundo se nos livros dos naturalistas, foram outr'ora todos cobertos de aguas; sendo de crer que nações de outros tempos estejam sepultadas hoje nos abysmos do mar.

Adeus, minha senhora, seja feliz, viva socegada, porque entre os dois abriu-se, desde hoje, um abysmo, no fundo do qual estão sepultadas todas as minhas illusões, toda a minha felicidade. E Ernesto sahiu do caramanchão como o demente que arrebatado pela vertigem do seu doente cerebro não sabe para onde caminha.

Assim foi decaindo tão rara maravilha. Fernando VII tentou restituil-a á vida. E o facto é que o Retiro, mercê das grandes e enormissimas quantias nelle sepultadas, atravessou incolume até nós, a salvo das revoluções e em plenos sorrisos de felicidade. Leitora amiga se realmente ama o passeio, percorra a Carreira de S. Jeronymo e entre no Retiro.

O rudo canto meu, que resuscita As honras sepultadas, As palmas ja passadas Dos bellicosos nossos Lusitanos Para thesouro dos futuros anos, Comvosco se defende Da lei Lethêa, á qual tudo se rende.

se accabárão aquelles tempos, em que hum Mithridates, e hum D. João II. de Portugal, tinhão Livros em que escrevião os nomes de seus Soldados para os honrar, e premiar; agora fica encoberto o merecimento, e sepultadas as acções na falta do premio. O titulo de heróe não chega aos ouvidos do Soberano, se não coberto com a capa da nobreza.

Guardando como o avaro um vão thesouro!... Sempre vago, cruel, mysterioso... Senão d'um mundo extinto um longo choro! E o que são essas vozes laceradas, E, ó gigante! essas vastas convulsões, Senão... senão... mortaes lamentações De cidades e egrejas sepultadas! Que blasphemías! que choro vem do fundo Do teu peito tão largo e descontente!

Mas tudo perdoaráõ Minhas sepultadas cans, Se de cypreste as cobrirdes Vós, e as vossas oito Irmans. A ti, amavel Bandeira, Partidista da Verdade, E de quem tenho mil provas, Que o és tambem da Amizade: Que são Filozofo vives, E o mesmo morrer protestas, A' excepção de me dares Bilhete de boas festas: Tolentino firme amigo Inda quando o Mundo caia, E a quem obrigas a sêllo Desde a rua da Atalaia,