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Esse escripto, apresentado gravemente pelos consules de França e Inglaterra, intimava o Khediva a que demitisse Arabi, o exilasse para o Alto-Egypto, para além das cataractas, conservando-lhe, para o não descontentar de todo, as suas honras de pachá e os seus soldos de coronel! Não sentis aqui, amigos, toda a folia de um vaudeville?

Yo me voy por ella, hijo, Tomadla asi mal compuesta; Verná quien haga la fiesta; Que en placer y regocijo Nos festeje esta floresta. VENADORO . Ó ribeiras tão formosas, Valles, campos pastoris, Porque vos não revestis De novas flores e rosas, Se minha gloria sentis? Porque não seccais, abrolhos?

Eu para levar a palma, Com que ser vosso mereça, Quero que o corpo padeça Por vós, que delle sois alma. Vós do corpo vos queixais, Eu queixar-me de vós posso, Porque, tendo hum corpo vosso, Na minha alma vos sangrais. E sem fazer differença No que de mi possuis, Pelo pouco que sentis, Dais á minh'alma doença. Porque dous aventurais? Oh não seja o damno nosso!

Monges de Zurbaran! ó magros solitarios, Que ao longo deslisaes dos grandes claustros frios, Correndo eternamente as contas dos rosarios! Dos remorsos sentis os santos desvarios? Que mal vos fez a Carne, algozes de tonsura? Espectros monacaes cavados e sombrios? Essa materia vil que é divina esculptura, E que o Justo vestiu nas santas tradições, Com que lei e razão é que bradaes Impura?

Estatuas sem calor! vós sois das grandes vazas D'um corrompido mar as Deusas menos vis! Se á noite abandonaes, voando, as pobres casas, E vindes pela rua enlamear as azas, Quem sabe a fome occulta, as sedes que sentis!

Então?! Se não quereis casar commigo, vindes enganado. Quero casar comvosco; mas primeiro devo experimentar... O que? O vosso coração. Quero ser amado antes de ser vosso marido. Que sentis por mim? Sinto muito bem, gosto de vos vêr, e se meu pai quizesse, eu de mim tambem queria ser vossa esposa. A minha carta que impressão vos fez?

Sentis o coração forte para acompanhar Jesus, e guardal-o até ao oasis d'Engaddi? Ergui-me, atirando os braços ao ar, n'um terror!... Acompanhar o Rabbi! Elle não jazia pois morto, ligado e perfumado, sob uma pedra, n'uma horta do Qareb?... Vivia! Ao nascer da lua, entre os seus amigos, ia partir para Engaddi!

Que dizeis, coração? Que muito quero. Que sentis, alma, vós? Que amor he fero. E, em fim, como viveis? Sem confiança. Quem vos sustenta, logo? Huma lembrança. E nella esperais? nella espero. Em que podeis parar? Nisto em que estou. E em que estais vós? Em acabar a vida. E ténde-lo por bem? Amor o quer. Quem vos obriga assi? Saber quem sou. E quem sois? Quem de todo está rendida.

Do p'rigo fogem os pés, Do diabo o coração. Dizeis-me que nessa briga Do meu coração fugis. Ainda qu'eu isso diga... Ah minha doce inimiga! Bem sinto que me sentis. Mas para que me chamais? Manda-vos minha Senhora Que chegueis daqui ao cais, E algumas novas saibais D' Amphitrião nesta hora. Quem as não sabe de si, D'outrem como as sabera? Não as sabeis vós de mi.

O sorrizo não tem lealdade, Lagrimas são difficeis... não as tendo. Palavras não vos faltam, estou vendo Mostrar o que sentis por vaidade. não me illude, a Gloria que sonhei. Perdi a em tudo quanto amei. Mas agora, eu sei o que é viver! Não fazes bem, assim, em rir de mim! Tenho tido na vida horrores sem fim, Mas agora, eu sei o que é soffrer! Ilha da Madeira, dezembro, 1898.

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