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E como elles chorariam intimamente sobre a memoria dos dias de refrega, das noites mal dormidas, dos receios, dos pavores, dos tormentos de outr'ora, que se desfizeram em fumo! Algumas vezes pensei n'isto, vendo Fontes e Sampaio sentados nas suas cadeiras de ministros, e o marquez de Thomar sentado na sua cadeira de par do reino, meneando a cabeça, approvando tacitamente o que elles diziam...

Quando um visinho entrou na azenha do Euzebio, para lhe dar a noticia da morte do filho, encontrou o moleiro sentado na ilharga da cama, a resar, com os olhos postos n'um crucifixo, e um rosarío entre os dedos. Rese-lhe por alma! disse o visinho a chorar.

Entre duas frestas engradadas de ferro, um monge, com a face sumida no capuz, sentado na borda de uma arca, lia, á claridade do candil que por cima fumegava, um pergaminho desenrolado... Assim Gonçalo adornára a soturna sala Affonsina com alfaias tiradas do Tio Duarte, de Walter Scott, de narrativas do Panorama.

Á noute era um prazer e um exemplo, observal-o sentado na immensa poltrona de couro, com a ama á direita e o cão somnolento á esquerda, a velha cabeceando de rocca á cinta e engrolando Padres-nossos, o animal piscando os olhos com uma orelha fita e outra derrubada. Dos dous companheiros do serão o mais attento e sisudo era de certo o cão!

Quando entrou em casa, o marido estava com os dois pequenos sentado ao calor da lareira. A Joaquina correu o ferrolho interior da porta, e, chegando-se junto do homem, apresentou-lhe nos braços o engeitado. Aqui tens este leitão. O João do Espinhal poz-se logo de muito espantado.

Quando Mauricio á noite entrou com a luz no quarto de Ernesto este estava sentado n'uma cadeira proximo da mesa. Ardia um bom fogo no fogão e, apezar do frio não ser muito, Ernesto queixava-se de que se sentia gelado; era a morte, que avançava a passos gigantescos para se apoderar do coração, para extinguir a vida n'aquelle corpo, para separar a alma da materia.

Ás tres horas entrava no Café Martinho, e vi que as mesas estavam completamente desertas. a uma dellas estava sentado um primeiro tenente de marinha, que eu não conhecia mesmo de vista. Devia ser o meu homem. Bebia pausadamente um grog, e tinha a cabeça descoberta.

Homem de habitos regulares, a mais não poder ser, invariavelmente ao soarem as sete horas da manhã no verão, e as oito, no inverno, estava Manoel Quentino movendo a chave na porta do escriptorio; e meia hora depois, sentado á banca, todo entregue ao trabalho da escripta.

E vi, muito pacificamente sentado, um individuo corpulento, todo vestido de preto, de chapéo alto, com as duas mãos calçadas de luvas negras gravemente apoiadas ao cabo d'um guarda-chuva. Não tinha nada de phantastico. Parecia tão contemporaneo, tão regular, tão classe-média como se viesse da minha repartição...

Voltou atraz, bateu á porta do quarto e perguntou: licença, snr. Julinho? Entre, mestre Tomba respondeu o enfermo, da cadeira em que se achava sentado. Trazia no sentido p'ra lhe dizer que a respeito de padre Inxelmo, é raça de patife de que ninguem me soube dar relações... sei... sei que esse homem ha muito que não reside no Porto volveu Julio com um fundo suspiro.

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