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Aqui com ellas fico perguntando Aos ventos amorosos, que respirão Da parte donde estais, por vós Senhora; Ás aves qu'alli voão, se vos virão, Que fazieis, qu'estaveis praticando; Onde, como, com quem, que dia e que hora. Alli a vida cansada se melhora, Toma espiritos novos, com que vença A fortuna e trabalho, por tornar a ver-vos, por ir a servir-vos e querer-vos.

Entendes tu disse o bacharel que se é feliz, amando, na minha posição, uma senhora na posição de Corinna de Noronha, filha do nobre Gastão de Noronha... Nobre e pobre, accrescenta.

O chamamento fôra a communicar-lhe a urgencia de acudir a Vianna, para recolher com toda a força militar ao Castello, d'onde o commandante resolvera resistir a numerosas forças do exercito da junta do Porto, que se aproximavam, e do povo, que se reunia para as coadjuvar. Recebida a ordem, quasi com indifferença, voltou Leopoldo á presença de D. Maria, para lhe dizer com voz pausada e debil: Senhora!... Retiro-me por algum tempo d'esta casa, na qual V. Exc.^a fica substituindo o meu poder. Conservo as ordens dadas aos meus criados, e servos de V. Exc.^a para a guardarem com profundo respeito, mas altero-as ordenando-lhes, que não resistam a qualquer força que tente libertar a minha nobre prima...

A um signal convencionado do interprete, dois refles ameaçadores ladearam o pescoço da moribunda senhora. O homem da cara coberta admoestou-a de novo, pedindo aos francezes que suspendessem a morte por alguns momentos.

Sei que ha almas assim cahidas e resgatadas; mas sobre as cinzas de minha mãe irei jurar que na pureza do rosto, na serenidade do olhar, na virtuosa altivez de suas palavras, minha senhora, lhe transluz a vida inteira, sem nodoa, sem laivo escuro que ahi deixasse o anjo maldito do desengano. Nenhuma esperança lhe foi mentida, nenhum desejo lhe foi malogrado.

Oh! senhora respondeu Rosa com muita tristeza a esta supposição offensiva acreditaes que pagasse com o roubo os beneficios, que eu e minha avó recebemos da snr.^a D. Thereza? O juiz eleito ordenou com brandura a Rosa que se calasse, para que D. Euzebia não continuasse, diante d'um leito de morte, com uma discussão tão vergonhosa, e feia.

Não se irrite, senhor Pereira, que não tem razão. Vmc.e entendeu mal os reparos da senhora D. Angelica e seu irmão.

Ama-Rita, a bôa mulher que nunca a esquecêra, escrevia-lhe uma longa carta, de letra tortuosa, quasi ininteligivel, que ella decifrava a custo. « passados sete anos lhe escrevia, porque a senhora lho tinha prohibido e, não sabendo escrever, não confiava em ninguem da terra para fazer uma coisa contra a sua ordem. Agora era a sobrinha, a Luisa da Roda, que o fazia.

Deixa, meu amigo, que tens boas contas a dar de ti. Quem é que lhe deu licença para sair sem ordem de seus amos? Faz favor de me dizer? A sr.^a Christininha... Eu não quero saber da sr.^a Christininha, quero saber quem lhe deu licença para sair? Mas é o que eu estou dizendo á senhora.

Que diz, Rosinha? Parecia-me agora a outra! Onde vos ensinaram esses aranzeis? Pódes entrar Maria Elisa disse Rosa, que não podia supportar as caretas que a sua amiga fazia. Então ella ahi vem com os latinorios... Vou-me embora, com a graça de Deus. Espere, senhora D. Angelica disse Maria Elisa com burlesca formalidade.