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A cruz é broche, a cruz é breloque; pende nos collares, tilinta nas pulseiras; é gravada em sinetes de lacre, é incrustada em botões de punho; e a Cruz realmente n'este soberbo seculo pertence mais á Ourivesaria do que pertence á Religião... Mas a Corôa d'Espinhos, D. Raposo, essa não tornou a servir para mais nada! Sim, para mais nada!

Durante a segunda metade do seculo XII, teve logar uma revolução completa na esculptura ornamental; as palmas, as folhagens, os galões e as figuras geometricas, os cordões entrelaçados dão logar aos vegetaes indigenas; n'uma palavra, tudo o que não é inspirado pela flora do paiz desapparece.

G. Brandés, Main Currents in Nineteenth Century Litterature. Ed. ingleza. Barante considera infundada a asserção de que os auctores do seculo XVIII eram responsaveis pela revolução que nas suas duas ultimas decadas o assignalou. Julga a litteratura d'essa epoca apenas um symptoma da doença geral. A litteratura seria a expressão do estado social.

Foi n'estas circunstancias que foi escripto o presente opusculo, cujo pomposo titulo, idea d'um trabalho muito mais importante do que na realidade é. Uma noticia contem elle importantissima, qual é a do estabelecimento de uma colonia portugueza na ilha do Cabo-Bretão, nos fins do primeiro quartel do seculo decimo sexto.

Muitos retabulos de madeira com figuras do seculo XVI, ficaram desprezados e escondidos nos forros das igrejas, depois de terem sido substituidos por pessimas pinturas, e ahi ficarem até que os especuladores os descobrissem para separar as peças umas das outras, e vendel-as por bom preço inculcando-as como objectos raros. *Pias baptismaes*

Não ha alma, não ha genio, não ha espirito n'aquellas massas pesadas, sem elegancia nem simplicidade; mas ha uma certa grandeza que impõe, uma solidez travada, uma symetria de calculo, umas proporções frias, mas bem assentadas e esquadriadas com methodo, que revelam o pensamento do seculo e do instituto que tanto o characterizou.

Pelo correr do seculo quatorze... seculo quatorze... proseguiu elle, não era conhecida no reino aquella doçaria, conhecida no reino... que remonta ao ultimo quartel do seculo dezeseis, eh! eh! seculo dezeseis... Consulta Viterbo, fr.

Ora, no momento em que a cidade do Porto vai prestar uma grande homenagem collectiva ao infante Descobridor, que n'essa boa terra nasceu, e fazer resuscitar por alguns dias o periodo mais brilhante da nossa historia nacional, pareceu-me justo, agora o repito, recordar o vulto do homem que, ao lado de D. Henrique, synthetisa o seculo XV, a transição da idade-média para os tempos modernos, na historia de Portugal.

Sem recorrer a outros monumentos das varias phases d'essa permanente revolta de um dos corpos do Estado contra o direito publico do reino, basta abrir successivamente os tres codigos que, um após outro, regeram este paiz desde o seculo xv até os nossos tempos, para vermos que os verdadeiros titulos dos bens usufruidos pelas corporações não são tanto os antigos pergaminhos que ellas recusam largar da mão para utilidade commum, como o desprezo insolente de leis que os nossos monarchas nunca tiveram força para tornar effectivas.

As procellas emfim da natureza, e as mais terriveis ainda do espirito em que parece deleitar-se o poeta d'este seculo grave e triste, porque o converteram á melancholia e ao cogitar profundo os seus destinos solemnes tudo isso era alheio á suave existencia dos bons arcades.