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Havia mesmo certas razões para suppol-o. Um mez, approximadamente, antes da revolta da esquadra, um amigo nosso e dedicado correligionario, prevenira-nos de que alguma cousa grave ia passar-se, e fundamentava as suas apprehensões em meias palavras ouvidas a um conhecido sebastianista, que de ante-mão ia saboreando a victoria.

Desde o elemento official, mais declarado, até á iniciativa partidaria, mais humilde; desde o velhaco até o imbecil, tudo, dentro dos arraiaes monarchicos, conspirou. Por toda a parte, na imprensa e no desenho, na conversa e no negocio, por toda a parte a obra sebastianista se nos impunha descaradamente.

Mais: que o snr. rei D. João IV o testificou e contou, o que é uma mostra de evidencia certa, e outras muitas, que é trabalhoso o referil-as por papel.» «Responda-lhe, se póde. «Muito venerador «BibliophiloNão tenho que responder. S. s.^a cuidará que eu sou menos sebastianista que a sua pessoa?

Todas estas razões, posta de parte a anormalidade de existencia de uma monarchia em plena democracia americana, seriam bastantes para levar o desanimo ao mais intransigente sebastianista, se acaso a intransigencia absoluta fosse alguma vez susceptivel de reflexão. O maior infortunio que hoje poderia succeder ao Brazil seria a restauração imperialista.

E passavamos o cruzeiro quando o seu brado ardente, de novo revoou, com solemnidade cava: Bemdito seja o Pae dos Pobres. Direito, no meio da estrada, erguia o cajado como dirigindo as acclamações d'um povo. E Jacintho pasmava de que ainda houvesse no reino um Sebastianista. Todos o somos ainda em Portugal, Jacintho! Na serra ou na cidade cada um espera o seu D. Sebastião.

O tal amor ao D. Sebastião foi-se pegando a ponto que começou a formar-se uma seita que ainda ha pouco tempo durava, a seita dos sebastianistas, que acreditavam que D. Sebastião havia de apparecer n'um dia de nevoeiro para governar em Portugal. Eu ainda conheci um sebastianista. E eu tambem, acudiu o Bartholomeu. vêem que não minto.

E passou-se mez e meio e o Conde dizia: O que será paquete? De Agostinho de Macedo para não sabia nada, não lia jornaes, nem vêl-os queria. Detestava-os com um odio de velho, quasi instinctivo. Quando via algum jornal murmurava logo! Maçonaria! E continuava a esperar o paquete, como um sebastianista espera D. Sebastião, com uma confiança cheia de misterios e de pequenas impaciencias.

Palavra Do Dia

stuart

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