United States or Moldova ? Vote for the TOP Country of the Week !


A morte praz-se em destillar ás gotas a peçonha do seu calix na garganta onde fervem e affogam soluços, se as lagrimas da saudade derivam sobre o suor gélido da agonia. Foi a morte creada á porta do paraizo, quando a nossa archi-avó comeu o pomo.

O sol na marcha luminosa vôa Lançando á terra magestoso olhar; Passa cantando quem o ar povôa E a praia abraça venturoso o mar. No bosque o vento dôce canto entôa, Ouvem-se em côro as multidões cantar; Que a um triste o coração lhe dôa, Que eu seja o unico a soffrer, chorar... Por ti, saudade... de quem vai tão perto E a quem dos olhos e das mãos perdi N'este tão ermo lugubre deserto!

O filho beijou-lhe a mão e recolheu-se ao seu gabinete, a caminho do quarto em que dormia, que era contiguo. Abriu a janella para lançar os olhos sobre o jardim. Quantas vezes nas Caldas se lembrara com penetrante saudade d'elle e da sua tranquillidade, a que associava o vulto de Emilia!

Longe, por esse azul dos vastos mares, Na soidão melancolica das aguas Ouvi gemer a lamentosa Alcyone, E com ella gemeu minha saudade. Muita da nossa melhor litteratura são chronicas de viagem e poemas d'amor.

O vate de Anathoth, sobre seus restos, Com tal lamento se doeu da patria: Canto de morte alçou: da noite as larvas O som lhe ouviram: squallido esqueleto, Rangendo os ossos, d'entre a hera e musgos Do portico do templo erguia um pouco, Alvejando, a caveira: era-lhe alivio Do sagrado cantor a voz suave Desferida ao luar, triste, no meio Da vasta solidão que o circumdava: O propheta gemeu: não era o estro, Ou o vivido júbilo que outrora Inspirára Moysés: o sentimento Fui sim pungente do silencio e morte, Que da patria lhe fez sobre o cadaver A elegia da noite erguer, e o pranto Derramar da esperança e da saudade.

A janella fechou-se e a mulher da mantilha rôta sentou-se no degrau da porta. Pouco depois, abre-se outra vez a janella, e apparece D. Rosa! Vêde-a, não é a rosa purpurina d'outro tempo!... A pallidez d'aquellas faces não é natural!... Alli, ha muita saudade do que foi, ou muito receio do que será!

Assim na noute anterior a este dia de recordação e saudade, soube D. João de Menezes, governador de Arzilla, por espias que trazia no campo, os intentos e maquinações d'aquelle rei.

pela madrugada, Se o oleo lhe escaceia, E a espaços expirando, Affrouxa e bruxuleia. Bem abundante messe De pranto e de saudade O foragído errante Colhe na soledade! Para o que a patria perde

a longinqua estrela em mim actua... Sou rocha harmoniosa á luz da lua, Petreficada esphinge de saudade... A MINHA D

A tarde adiantava-se, e Carlos não se desviava d'alli; prendia-lhe as attenções aquella casa e a sympathica visão da varanda. A final fecharam-se as janellas. Pouco faltava para o sol se esconder de todo no mar. Carlos reparou então que era tempo de voltar a casa. Olhou mais outra vez ainda, e com saudade quasi, para a varanda.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando