United States or Morocco ? Vote for the TOP Country of the Week !


O restante da noite correu mais animada, graças ao espiritismo dos coroneis, que tinham brindado repetidas vezes á liberdade, e ungido com profuzas libações o seu athletico odio contra o despotismo. Os legisladores tambem. Findo o saráo, Eduardo apertou a mão da esposa do seu amigo, e pôde ceciar umas palavras que ella ouviu com a audição interior da alma: «Nunca mais».

Impressa sobre um fundo lithographado, com o retrato de Anthero, e distribuida no Saráo da Liga das Artes Graphicas, no Porto, em honra do illustre morto. Raios de extincta luz, eccos perdidos De voz que se sumiu no espaço absorta Meus cantos voarão de edade em edade, Como folhas que ao longe o vento espalha.

Terminou o saráo d'aquella noite; e, na seguinte, Braz Luiz de Abreu, cada vez mais entrado de affecto ao hespanhol, lhe disse: D. José Aristizaval, hoje sou eu o narrador de desventuras de navegantes.

Em vão correu a Lybia, as praias extrangeiras, viu outros novos ceus, outros extranhos mares, as rosas de Sarão, as verdes laranjeiras, as florestas da Gallia, a areia dos palmares, e os prophetas Judeus, debaixo das palmeiras, magros, com largo gesto, erguendo as mãos aos ares.

Os pinheiros, cuja fronte Tinha ainda algum verdor, Largaram da terra as pernas, Galopavam com fervor. Mas que pobres! na viagem Maceraram face linda! Mas qu'importa se chegaram Com elles á festa infinda? Chegaram junto da olaia, Onde a cigarra cantava; Pasmaram todos viventes; Era o saráo começava.

De Magalona contam cousas raras, De Filinto, sei eu, nada disseram; Mas de Carlos, o magno, o grandioso, Como de moura e fadas contos bellos, Foi, emfim, o que muito cantaram. Era a hora em que o saráo se finava, E os pegasos olharam para o ceu; Mas em paga d'amor e de saudade A todos quer dar mestre uma lembrança, Pintando-lhes nas costas, n'um abraço. As armas... que muitos captivaram.

A joven officialidade brazileira, eximia em cotillons, expandiu-se a valer n'essa magnifica soirée de inverno, fria e clara, constellada de botões d'ouro e brilhante, longe da patria, longe de suas familias, mas no seio d'um povo que nos amava devéras. Saráo principesco esse de que ainda sinto o saibo exquisito ao traçar as reminiscencias da minha primeira ausencia do Brazil.

Vês, o nosso leito é este, Armado todo de flôres: E olha o tecto é de cypreste, Portas de cedro, tambem; Aqui não entra ninguem. Sou a rosa de Sarão, A açucena do val. Amada do coração, Entre as mais és tal e qual Uma açucena entre espinhos.