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Veja que herpes, que podridão, que bicharia vai! E com este episodio respondi á sua pergunta; e peço perdão de ter ultrapassado as cincoenta linhas promettidas. Sinceramente não sei corrigir-me do vicio das divagações. Ha quem defenda e demonstre que o romance philosophico deve ser assim alinhavado a exemplo de Balzac, Sainte-Beuve, Stael, etc.

Imagine-se Sainte-Beuve, Taine e o sr. Oscar Wilde applicando este processo á critica! Para quê insistir sobre as surprezas que este methodo provocaria a cada momento? Ao espirito severo d'Herculano, cerrado ao moderno, o espectaculo das contradicções e das inconsciencias da nossa epoca repugnava. Por isso a sua obra foi uma evocação do passado e dos tempos gloriosos.

Sebastião de Magalhães Lima Jaime Lima e o seu refugio A sua vida moral e mental Ideias de Malebranche, Pascal, Moutesquieu, Guyau, Amiel e Fouillée Constant Martha e Lucrecio e Epicuro Jesus-Cristo e Tolstoi A Terra Impopularidade voluntaria Heroismo perfeito Filósofo na poesia, sociólogo no romance, pensador na crítica Apostolos da Terra Amostras de estilo Via Redentora Vozes do meu lar Um belo excerto Eduardo Schuré Defeitos Melchior de Vogüé O que seria desejavel na obra de J. de M. Lima O romancista Superioridade notavel Julio Dinis e Camilo A unica lei duravel da estetica positivista Uma animação de Lessing Lessing e Winchelmann A influencia de Platão e do pintor Oeser J. de M. Lima e Balzac, Victor Hugo, Flaubert e Tolstoi Eça de Queiroz e Julio Dinis O romance Na paz do Senhor Qualidades excelentes Nem Pangloss nem Baudelaire Tipos verdadeiros Os romances No Reino da Saudade e Sonho de Perfeição Verdadeiros modelos O critico Menor e servo S. Francisco d'Assis Esquecimento das obras de Prudenzano e Pardo Bazan Guerra Junqueiro Leonardo Coimbra Superioridade de J. M. de Lima Alexandre Herculano e José Estevão Nem Planche nem Sainte-Beuve Balzac e Werdet Alfredo de Vigny José Estevão, Danton, Robespierre, Lamartine e Mirabeau Fernandes Tomás e A. José d'Almeida A conclusão dum belo livro Serenidade nos processos criticos Porque destacamos a figura de J. de Magalhães Lima.

O successor de Geoffroy no folhetim foi Charles Nodier. Não o excedeu mas não o deshonrou. Depois de Nodier vieram Etienne Bêquet, Duvicquet, e outros, sempre acclamados e sempre attendidos pelo povo, até que chegámos á revolução litteraria de 1830. Então appareceram Sainte-Beuve, Dumas, Janin e Gautier. O dia que o movimento litterario do romantismo designou ao folhetim foi a segunda feira.

Ninguem póde tambem esperar dele a venalidade de Sainte-Beuve, o seu espirito de intriga, capaz de felonias como a que perpetrou com o enorme poeta Alfredo de Vigny, o pessimista dolorido. A grande bondade de Jaime de M. Lima, genializada por uma intensa paciencia, afastam-no da cólera, e a sua desambição perfeita livra-o por completo de transigencias com o logar-comum e com o estrondo sètario.

Alexandre Dumas chama a Sainte-Beuve um poeta; a Janin um phantasista, e a Gautier um esmaltador. «Sainte-Beuve, continua a escrever Dumas pae, não se quer indispor com ninguem.» «Janin é um escravo do seu estylo.» «Gautier o Benvenuto Cellini do periodo». Era-lhes o folhetim vitrine onde estadeavam as pompas da sua linguagem finamente rendilhada.