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A minha alma, que illumina o fogo do enthusiasmo, não póde ficar na terra, quando sente passar no espaço o sopro da harmonia, da casta filha do céo. Desapparece o theatro, desapparecem os espectadores, desapparece a ficção.
Na magreza do seu rosto, d'uma pallidez cadaverica, os seus grandes olhos negros, muito encovados, guardavam tudo o que lhe restava de vida, um sopro apenas de vida, que era um bafejo da morte. Parecia-me ás vezes, quando se fechavam, que não tornariam a abrir-se, e punha-me então a espreitar, na translucidez das suas palpebras, o momento preciso em que se apagassem. Custa tanto morrer, sabes?...
Tudo calado estava: o mar somente As harmonias da creação soltava, Em seu rugido; e o freixo do deserto Se agitava, gemendo e murmurando, Ante o sopro de oeste: alli dos olhos O pranto me correu, sem que o sentisse, E aos pés de Deus se derramou minha alma.
Nascêra de planos concertados pelos amigos da independencia, como cuidaram os francezes, ou rebentára espontaneo da agitação e do odio comprimido dos habitantes de Lisboa? Nem uma, nem outra cousa. Um grão de areia fez parar a roda. Um sopro desenfreou o temporal.
O teu Genio, que o barro amolda e purifica, Enleva os corações de jubilo e transporte, Se no Esqueleto exhibe a tunica mais rica, Se em Belleza sorri na máscara da Morte: Teu segredo, que em sangue e lagrimas se envolve, Mais obscuro se faz quanto mais o investigo; Sôpro que tudo cria e que tudo dissolve, Força occulta, mysterio augusto, eu te bemdigo!
Paremos aqui, descansa Um momento neste abrigo; O sopro da aragem mansa Anda em roda a murmurar, E um raio de sol amigo, A teus pés se vem prostrar ........................... Oh! que noites de amargura! Que horas lentas de agonia! Que instantes naquelle dia, Quando tu sem voz, sem gesto, Suspensa num fio a vida... Emfim te julguei perdida!
Delicadas, como o arminho, que chega quasi a subtrahir-se á sensação do tacto, de delicado que é, estas poeticas organisações septentrionaes possuem tanto de vago, tanto de immaterial, que, junto d'ellas, apodera-se de nós, entes profanos e grosseiros, certo invencivel constrangimento, como se receiassemos com um sôpro desvanecel-as, crestal-as com o olhar, maltratal-as com o gesto.
Bem como insectos, Que á flôr de pego pantanoso e triste Se balouçavam quando a tempestade Veiu as azas molhar nas aguas turvas, Que marulhando sussurraram surgem Volteando, zumbindo em dança douda, E lassos, vão pousar em longas filas Nas margens do paul, de um lado e de outro; Tal o murmurio e a agitação incerta Ciciava das sombras remoinhando Ante o sopro de Deus.
Cáe do céo a centelha incendiaria, A nuvem cáe, se um sopro Deus lhe dá, Cáe ante o dia a noite solitaria Como o falso Dagon ante Jehovah. Cáe tudo, flôr! cáe tudo; eu só não caio: Mais do que um rei, que o sol, egual a Deus, Cahir, mulher! só posso á luz d'um raio Se elle cahir do céo dos olhos teus!
De muitas maravilhas é sem duvida capaz a mão inspirada d'um artista!... Esses dois cavallos de Kanaoka, nascidos d'uma gotta de tinta e de algumas curvas humoristicas de pincel, mas em todo o caso ungidos do sopro sublime do eximio mestre, animavam-se por momentos, soltavam-se da tela, e ahi iam elles!... Felizes bohemios eram e felizes tempos eram.
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