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Vós sabeis essas cousas... Olha como ella se ri!... Eu bem sei porque tu te ris, minha cachorrinha!... Eu sei que tu botas sonetos... Eu?... que graça!... eu não sou poeta. Não? antes assim. Isto de ser poeta não é grande cousa. Pelos modos, o miôlo dos taes patavinas não regula bem... Eu sempre tive minha birra com homens que fazem d'isso.

Eu bem sei, ó Musa louca Que não conheces a magoa... E tens um riso na boca Como um cravo aberto n'agua... Eu bem sei... bem sei que ris Dos meus madrigaes modernos. Sem cuidar, ó flor de liz! Que hão de chegar-te os invernos! Que nos corre a Mocidade, Qual folha verde do val, E ha de vir-te a tempestade, Ó branco lyrio real!

Se lhe serve, o que ha de fazer-se ao tarde faça-se ao cedo. Não tenho mais nada a dizer-lhe; pense no negocio, e responda-me breve... Eu responderei... Está dito tudo. recados á doente, e saiba que fico sendo seu amigo. O rico mercador de pannos retirou-se. D. Rosa veio a rir-se, ao encontro de Elisa, e, vendo-a séria, perguntou-lhe: Tu não te ris, Elisa?

Hoje rio-me d'isto, e tu, se te não ris, agouro-te que não poderás dizer o mesmo a respeito da tua cabeça, passados alguns annos. Porque? Porque das duas uma: ou doudo, ou cynico. Tomar a serio a sociedade é endoudecer. Viver com ella em boa paz é escarnecel-a. Ou doudo ou cynico. Não enlouqueci; mas depravei-me.

Imagina que encontravas uma mulher extraordinaria de espirito, um anjo de eloquencia, um demonio de epygramma, em fim, uma d'estas creações miraculosas que fazem rebentar uma chamma improvisa no coração mais de gêlo, e de lama, e de toucinho sem nervo. Ris? Achas nova a expressão, não é assim? Um coração de toucinho parece-te uma offensa ao bom senso anatomico, não é verdade?

Mencionou, como a ella, aquelles vagos symptomas, aquellas tristezas, impaciencias e desalentos, que tão ingenuamente a boa senhora classificára como mania. Emquanto Henrique falava, Magdalena poz-se a rir. Henrique tornou para ella os olhos. Ó menina, de que ris tu? perguntou D. Victoria, com certo tom de severidade. Rio-me d'aquella doença, tia. Pois viu alguem padecer d'aquillo? Ora diga?

Vento de voz tristonha, voz plangente, Vento que ris de mim, sempre a troçar, Vento que ris do mundo e do amar, A tua voz tortura toda a gente!... Vale-te mais chorar, meu pobre amigo! Desabafa essa dôr a sós comigo, E não rias assim!... Ó vento, chóra! Que eu bem conheço, amigo, êsse fadário Do nosso peito ser como um Calvario, E a gente andar a rir p'la vida fóra!!... *Tédio* T

Tu, que ao misero ris com rir tão meigo, Calumniada morte; Tu, que entre os braços teus lhe dás azylo Contra o furor da sorte; Tu, que esperas ás portas dos senhores, Do servo ao limiar, E eterna corres, peregrina, a terra E as solidões do mar, Deixa, deixa sonhar ventura os homens; filhos teus nasceram: Um dia accordarão d'esses delirios, Que tão gratos lhes eram.

Deves morrer, provecto criminoso! Tens vivido de mais, vil sensual! Tu estás velho, cansado e desgostoso, E, como um velho principe gotoso, Ris, cruelmente, ás sensações do mal. Que é feito do teu Deus, do teu Direito? Onde estão as visões dos teus prophetas? Quem te deu esse orgulho satisfeito? Muribundo Caiphaz, junto ao teu leito, Morrem, debalde, os gritos dos poetas!

Porque elle não me deu tempo... Começou a desembuchar umas trapalhadas d'avós, e do bispo, e dos Pesi... Pesi... como se chamavam esses homens da tua linhagem? Quaes homens? Uns fidalgos que morreram no terremoto de Lisboa? Eu sei que homens eram esses!... Eram os... os... Pesigatos... De que te ris?