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Os olhos recolheram-se-me pra dentro de um estertor illuminado a escándalo afogueado e ruivamente doido de artificio. Quando voltei outra vez havia uma carta registada para mim.

Roça por mim, em longe, a teoria Dos espasmos golfados ruivamente; São extases da côr que eu fremiria, Mas a minh'alma pára e não os sente! Quero sentir. Não sei... perco-me todo... Não posso afeiçoar-me nem ser eu: Falta-me egoismo pra ascender ao ceu, Falta-me unção pra me afundar no lodo. Não sou amigo de ninguem.

Santa Rita, fixos em mim, anciosamente, os seus olhos de pedra preciosa, tinha-me revelado a sua adoração pelo futurista hespanhol Picassso; esse Bonaparte da +réclame+, grande industrial do Genio; de Severini, de Boccioni, de Russolo, do seu admiravel quadro +A Revolta+, verdadeira epopeia paroxistica do Movimento, toda em +linhas-forças+ de uma intensidade jamais egualada, de Robert Delaunay e das suas +planches+ tão ruivamente +réussies+; das predilecções futuristas, evidentes no ultimo livro d'essa bacchante scénica de D'Annunzio, +Forse che si, forse che no+, duma fantasia rica de tapete d'Oriente... Eu, que lêra na vespera os +manifestos+ de Marinetti, extasiava-me ante a frase celebre, archetypica desse rapsôdo presciente do +Hoje+ dinamico da Arte: «Um automovel de aluguel é mais formoso que a +Victoria de Samotracia+.»