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Depois, á proporção que o baile se ia approximando, com o esplendor prestigioso dos seus lustres, com o capitoso aroma das suas montanhas de flores, com as prismaticas scintillações dos seus diamantes, com o ruge-ruge que fazem ouvir as serpentes e as sedas, Lili pensava que era positivamente uma cousa agradabilissima ser rica!

E quando o Bento trouxe o «impermeavel» de longa romeira, o lançou por sobre os hombros da mulher, que o estofo rico intimidava, com o seu ruge-ruge de seda foi na cozinha uma divertida risada. O pranto passára, como a chuva. Agora era uma visita amoravel, findando n'um arranjo alegre d'agasalhos.

Mais de quinze cadaveres, não memorando a desastrada hecatombe dos feridos e contusos, eram os tristes despojos e as victimas infelises da contenda. O ruge-ruge, a voseria, a confusão e as cutiladas pareciam todavia cada vez mais longe do seu fecho.

Nas chayas, em certos sitios pittorescos, exemplo as collinas de Kioto, combinam-se reuniões; vêem os rapazes, vêem as gueshas com as guitarras, começa a festa ruidosa, interrompida a espaços pela contemplação muda do espectaculo que se offerece; no entretanto, a neve vae caindo n'uma chuva continua de folhepos, ligeiramente sussurante, de um ruge-ruge de sedas que arrastassem, vestindo o solo, as arvores, o colmo das choupanas, poisando mesmo nos vestidos e nas mãos brancas como a neve das moças irriquietas...

Grupos de mulheres vieram acercar-se de Lisia e offertaram-lhe com alegria presentes especiaes: a roca de freixo ruge-ruge cheia de ornatos; aventaes de Vianna; lenços bordados, segundo o costume, pelas noivas de ao do rio Vaccua; rendas de malheiro, de Aveiro, Setubal e Lagos, e rendas de bilro de Vianna, Villa do Conde, Peniche e Setubal.

Margaride, grave, calçava as suas luvas pretas... E atraz da snr.^a D. Patrocinio, cujos setins faziam no sobrado um ruge-ruge de vestes de prelado, penetrámos no corredor onde o grande bico de gaz silvava dentro do seu vidro fôsco. Ao fundo a Vicencia e a cozinheira espreitavam com os seus rosarios na mão. O Oratorio resplandecia.

De comêço podiam julgá-la artificial, tão estilizada era a sua graça, tanto o seu requinte parecia consciente e erudito, traindo-se em tudo: no andar elástico, no dandismo sóbrio, e até no ruge-ruge da sua voz de alcova e confidência. Mas não: viam-na mal. Ela era assim sem esfôrço, naturalmente: ela nascera uma obra de arte.

O ruge-ruge dos vestidos dela fazia-lhe um terror voluptuoso. Estirava-se aos pés dela muito tempo a beijar-lhe os sapatos, marasmado... Os criados achavam-nos estranhos, cada vez mais pálidos, mais magros. Eles mesmos pressentiam no silêncio augural daquela casa onde os viam enlaçados, de olhos loucos qualquer coisa de trágico, de mau...

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