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Roy Não era Fernão Vasques homem que faltasse a este auto, tendo-o a arraya-miuda elegido por seu propoedor." "Medo ou dobras do paço podem tapar a boca aos mais ousados, e faze-los dormir até deshoras retrucou o petintal.

O ichacorvos parou onde o impulso recebido o deixou parar, e ficou outra vez immovel diante de D. Fernando, a quem este ultimo golpe lançava de novo na sua habitual perplexidade. "... A adultera: proseguiu Fr. Roy acabando a phrase, porque ainda a devia, e era escrupuloso e pontual do desempenho do seu ministerio.

Chegados defronte dos paços do concelho, o pagem tomou pelo sopé da alcaçova e Fr. Roy pela porta do ferro, não sem terem primeiro saído da bolça do donzel para a manga do beguino alguns pilartes , e da bôca deste para os ouvidos daquelle alguns latinorios pios devidamente escorchados.

Procedia de estirpe illustre, não tanto como diz uma neta de seu irmão Sebastião Gomes de Figueiredo. Esta neta é mad. Gillot de Sainctonge, que, em 1696, publicou a Histoire secrete de Dom Antoine Roy de Portugal, tirée des memoires de Dom Gomes Vasconcellos de Figueiredo. Engrandece a poetiza franceza a prosapia de sua mãi com a costumada ignorancia dos francezes quando entendem comnosco.

Pois os populares teimam em sua assuada, e elrei deixa-nos aos coitados de nós, humildes religiosos e cidadãos pacificos, entregues ao furor dos peões?" "E que remedio, bom Fr. Roy?! replicou tristemente o donzel. Sem cavalleiros, escudeiros e bésteiros não se faz guerra, nem se desfazem assuadas, e nada d'isto tem elrei.

Roy atravessou o passadiço e encaminhou-se, sem hesitar no meio dos corredores e escadas interiores, para uma passagem escura. No fim della havia uma porta fechada. O monge vagabundo parou, e escutou de novo. Dentro altercavam tres pessoas: Fr. Roy bateu devagarinho tres vezes, e pôz-se outra vez a escutar.

Era uma das rarissimas que derramára na sua vida. Elrei tinha escutado immovel. E seja feita a vontade de Deus!" "Amen murmurou o ichacorvos. "Beguino, interrompeu D. Leonor, voltando-se para Fr. Roy corre ao rocío, e dize em voz bem alta aos populares amotinados, que me viste partir com elrei caminho de Santarem.

O que abrira a porta era o thesoureiro-mór D. Judas, grande affeiçoado de D. Leonor e valido d'elrei. O judeu apenas voltára a ponderosa chave, sem volver sequer os olhos para o recem-chegado, tornára immediatamente para ao da arca a que elrei estava encostado, e proseguíra a vehemente conversação, cujos ultimos ecchos Fr. Roy ouvíra ao aproximar-se...

Roy curvou a cabeça, cruzou de nova as mãos sobre o peito, e, recuando até a porta, desappareceu no corredor escuro por onde entrára. Apenas os passos lentos e pesados do ichacorvos deixaram de soar, D. Leonor encaminhou-se para uma janella que dava para um vasto terrado, e affastou a cortina que servia durante o dia de mitigar a excessiva luz do sol.

Roy occorrêra uma idéa abençoada, a de communicar a mestre Bartholomeu a nova que D. Leonor lhe recommendára espalhasse entre os amotinados; a nova da sua partida de Lisboa com elrei. O mendicante sabía que o tanoeiro era homem de bofes lavados, e que dentro de meia hora a noticia teria corrido toda a cidade.

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