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Vae n'este bilhete, desenhado a giz, loculeo banquete: podridões gentis, larvas proletarias em mesa quadrada roendo nos parias... Não lhes digo nada... Se um dia morrer, ai que desprazer! não posso ter dobres de modo nenhum: foram-se-me os cobres *Na valla commum.* O ultimo dueto se faz ouvir alfim; Calliope e Polymnia cantaram assim

A maneira de dormir deve ter n'isto influencia. Cama desengonçada e velha, que verga e range, ameaçando queda; a porta do quarto cheia de fendas; por cima da cabeça da gente os ratos a passear no sotão, saltando, roendo; depois, o dormir de boca aberta, com a lingua de fóra, de bruços... Como ha de ter sonhos felizes e côr de rosa um estafermo n'essas condições?

Murmura-se vagamente e em voz baixa; mas nas queixas publicas o usurario passa illéso. Como buscando o verme que destroe a arvore antiga, é preciso que o ouvido do observador seja bem agudo e o silencio á roda d'elle bem profundo, para sentir a usura roendo no amago da industria agricola.

Fechão olhos á verdade, Caminhando apôs seus erros; E em falsa tranquilidade, Ao som de pezados ferros, Vão cantando liberdade; Mil remórsos na alma estão, Que inda que o rosto os suffoca, Roendo as entranhas vão; Que importa rizo na boca, Se ha punhaes no coração? Amor he fogo sublime, Que nas almas se accendeo; As outras paixões reprime; Elle he dadiva do Ceo, O abuzo he que o faz ser crime;

De todas as aves nocturnas, nenhuma lhe é mais proveitosa, por ser um creado e guarda fiel, que em quanto dorme o senhor, espreita e caça a muitos roedores nocivos, como o rato domestico ou rato commum, o rato campestre, etc., os quaes roubão de noite, roendo os fructos, os grãos e as sementes.

Temos visto cair de anno para anno, um a um, os mais antigos habitués de S. Carlos. Por que não começaremos pelas testas coroadas? O seu dilettantismo é tão humano como o dos outros habitués. Primeiro el-rei D. Fernando, um espectador certo, mesmo quando a voracidade lethifera de um cancro lhe ia roendo a face.

Bem se via que era homem que, nem na maior força do inverno, nem na maior força do perigo, havia de ter frio, nem mesmo na raiz do cabello. Nunca estava quieto, no tombadilho do steamer, no meio da multidão, de para , sem nunca parar «navegando sobre as amarras», como dizia a maruja; sempre a gesticular, tratando todos por tu e roendo as unhas com nervosa avidez.

E ás duas horas, dentro de uma tipoia, para que o macadam regado me não maculasse o verniz dos sapatos, parava na Havaneza, pallido, perfumado, commovido, com uma tremenda rosa de chá na lapella. Eramos assim em 1867! Marcos Vidigal me esperava, impaciente, roendo o charuto. Saltou para a tipoia; e batemos através do Loreto, que escaldava ao sol do agosto.

Desceu ao jardim, direita ao poço. Havia um silencio opaco e terrivel, que pesava no ambito á semelhança d'um remorso que fibra a fibra estivesse roendo um coração. O poço era largo, com uma nora por cima, e a amura de pedra escancarada ao ar. Se ao menos elle diria «Coitadaquando lhe fossem contar como ella tinha morrido!... E inhalava para se dar alento, grandes haustos d'ar frio.

Aqui e além um lume caseiro ardia no meio da rua, com trempes, caçarolas, d'onde sahia um cheiro acre d'alho: crianças de ventre enorme que rolavam núas pela poeira, roendo vorazmente cascas d'abobora crua, ficavam pasmadas para nós, com grandes olhos ramellosos onde fervilhavam moscas.

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