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Mas a presença aqui do amigo Morlays faz receiar que succeda como no brinde de Lucrecia. Lembra-se? Se nos saía vinho de Syracusa? Depois dos risos, concedidos á reflexão de Mr. Brains, este dispôz-se a cantar. Nós, os portuguezes, que mais de que uma vez alcunhamos de sorumbaticos e melancolicos os nossos alliados bretões, somos talvez na Europa o povo mais sisudo e grave dos tempos modernos.

Gustavo Adolpho publicou, no degredo, um livro de versos intitulado Risos e Lagrimas, uma collecção de poesias sentimentaes e amorosos que pouco valem pela fórma e onde se acham crystalisadas as dôres do infeliz poeta, cuja imaginação cantava entre lagrimas. Penalisou-nos a sorte d'esse rapaz sympathico e intelligente.

E tu, Joanna, tu, pobre innocente, e desvallida criancinha, tu apparecias-me no meio de tudo isso, extendendo para mim os teus bracinhos amantes como no dia que me despedira de ti n'esse fatal, n'esse querido, n'esse doce e amargo valle das minhas lagrymas e dos meus risos, onde so me tinham de correr os poucos minutos de felicidade verdadeira da minha vida, onde as verdadeiras dores da minha alma tinham de m'a cortar e destruir para sempre...

O assumpto aqui tratado a brochura da snr.^a Rattazzi tem duas physionomias: uma para risos, outra para critica sisuda. Se uma das faces nos avinca a fronte, a outra tem virtudes therapeuticas de désopiler la rate. Eu tentei, pela galhofa pachorrenta, esquivar-me ás phrases amargas que a segunda physionomia a seriedade me impunha.

Assim as horas, que elle contava passar na companhia de Cecilia, iam-lhe correndo junto d'esta desgraçada octogenaria, que com discursos incoherentes, de mistura com risos e com prantos igualmente expressivos de desvario, o conservou alli. Pouco a pouco, principiou a tornar-se-lhe mais tardia e inintelligivel a pronuncia, mais sumida a voz, mais ennevoado o olhar.

Eu vi, junto a um tumulo isolado, Um grupo de crianças, Dando as mãos e travando em chão de morte, Com risos infantis, alegres danças. Vi-os tambem sorrirem descuidados Se piedoso viandante Parava pensativo e, murmurando Uma humilde oração, passava adiante. Assim tambem sorris, se melancolico Eu penso no porvir, Quando uma sombra vem turbar-me a fronte, Tu, como elles, contemplas-me a sorrir.

Leonor ouvia, ouvia, a chorar e a tremer, Aquêles sons joviaes dos sinos a tocar. Era a primeira vez que alegres os viu ser, E era a primeira vez que os ouvia a chorar! E emquanto o sino ria esses risos saudaveis Das creanças gentis, dos anjos pequeninos, A agua viu cair dos olhos adoraveis Na alacridade vaga e mistica dos sinos.

O meu primeiro pensamento ao acordar é sempre teu, o segundo é sempre d'ella; nas minhas meditações e nos meus sonhos, nos meus risos e nas minhas lagrimas, vindes sempre ambas tão casadas, tão unidas, tão irmãs, que eu não sei se és tu que me trazes a lyra, se é a lyra que me conduz a ti. Quero muito á minha lyra.

E cobria os olhos com as mãos, para não ver a expressão do rosto do Cancella. Querem matar-me a filha bradava elle. Ó meu Deus! pois não é isto um grande peccado? fazer da creança, linda e alegre, que eu deixei aqui, esta desgraçada rapariga, sem côr, sem risos, sem alegria! Não é isto um crime, meu Deus? Não se vos pode amar e servir, Senhor, senão com lagrimas, com penitencias e com tristezas?

As creanças brincavam a alguma distancia, e os risos e os clamores d'ellas vinham como um chilrear de passaros aos ouvidos das duas raparigas, que, a cada momento, se surprehendiam em meditativo silencio. A natureza estava serenissima.

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