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Lembre-vos quantas vezes, e em quantos lugares, peleijaram nossos antecessores com estes imigos da , e os venceram poucos, pois não é agora menos poderosa a mão do Senhor Deos para nos ajudar contra El-Rei Ismar, do que foi nos tempos passados para ajudar a elles, e assi outros muitos Princepes, e Senhores Christãos, em semelhantes casos, e tanto mais da ventagem de nossos imigos; deve nosso coração, e esforço quanto temos mais justas causas, e rezão de peleijar.

Com estas palavras, que Dom Martim de Freitas dice, ficaram todos muito maravilhados, e louvando muito sua bondade, se esforçaram, e lhe prometeram, que ora fosse com rezão, ou sem ella, elles por satisfazer a seu dezejo por algum cazo, e afronta, que sobreviesse, o não leixariam, antes todos morreriam primeiro com elle.

Esto foi na era dita de mil cento e oitenta annos a quinze dias de Julho. Tornou-se então D. Fuas para Lisboa com grande vitoria e honra, com a qual como era rezão foi recebido. Como D. Fuas Roupinho tornou outra vez sobre mar, por mandado del Rei D. Affonso contra Mouros, e foi desbaratado, e morto elle, e os seus.

Porque depois que com a dita Rainha Dona Breatriz lhe foram dadas as Villas, e Castellos do Reino do Algarve, elle foi o que primeiro se intitulou Rei de Portugal, e do Algarve, e poz na orla do dito Escudo, e Quinas os Castellos dourados em campo vermelho, que logo elle, e depois os outros Reis de Portugal que delle decenderam sempre atégora trouxeram, e esto afirmo assi por declaração da duvida, que por muitos sobre os ditos Castellos ouvi mover, a saber, se são Castellos por esta rezão, que disse, ou pelos de Riba de Coa, que a este Reino creceram, ou se eram com folões, ou bandeiras, que se dizem as Armas do Condado de Bolonha, e assi disputar sobre o numero dos ditos Castellos, a que digo, e afirmo que não podem ser Castellos pelos de Riba de Coa, porque El-Rei Dom Diniz filho del-Rei Dom Affonso os ganhou, e houve depois que Reinou, como em sua Coronica se dirá, nem menos pareçam, que sejam por respeito das Armas de Bolonha, que por seu cazamento, posto que em sua vida as trouxesse, ellas não ficavam, nem podiam ficar depois de sua morte á Coroa Real do Reino de Portugal, quanto mais que a honestidade, e rezão contrariavam elle trazer em Portugal as Armas de Bolonha, por memoria da Condeça sua molher de que contra direito, e em desprezo della se apartou, e nunca depois a quiz ver, por onde é mui certo que sómente são pelos ditos Castellos do Reino do Algarve como disse.

E El-Rei respondeo, que viera cercar D. Affonso Anriques seu primo porque lhe não queria conhecer senhorio, nem ir a suas Cortes como era rezão, e como lhe faziam em toda Espanha, que sua determinação era leva-lo prezo comsigo, e dar a terra a quem lhe conhecesse senhorio com ella.

Não, não, mestre Tomba, não pense n'isso, que é uma coisa que não pode fazer-se... Está ! Vossa incellencia que o diz, sabe a rezão porquê... O Tomba partiu para o Porto muito resolvido a envidar todos os esforços para conseguir que madre Paula visitasse Julio de Montarroyo. Eu armo-lhe uma intrujice e ella cae logo pensava elle.

Mas na India cubiça & ambição, Que claramente poem aberto o rosto Contra Deos, & Iustiça, te farão Vituperio nenhum, mas ſo deſgoſto: Quem faz injuria vil, & ſem rezão Com forças & poder, em que estâ poſto, Não vence, que a vitoria verdadeira, He ſaber ter juſtiça nua, & inteira.

de Miranda, que se sentira aturdido com a desenvoltura, a dissolução dos costumes que presenciara em Italia, ficou apavorado ao conhecer o avassalador mercantilismo da côrte portugueza. Com que energia a invectiva depois: Escravos mais que os escravos, Por rezão e por justiça Deixai-vos dos vossos gabos, Que vos vendeu a cobiça A mar bravo e a ventos bravos!

Sobre esto se desafiaram para um dia certo, e vieram-se ájuntar em Guimarães em um lugar que chamam Santilanhas, elles estando prestes para peleijar disse a Rainha ao Conde seu marido: «Comvosco quero eu ir á batalha; porque tenhais mais rezão de fazer mais por meu amor, e trabalhai todavia muito por prender o Principe meu filho, que maior poder temos que elle».

Antre os prisioneiros era um bom quinhão de gente que chamavam Moçaraves, os quaes eram Christãos, que os Mouros tinham por cativos naquella terra, e quando El-Rei chegou a Coimbra o Prior de Santa Cruz o saio a receber, e disse-lhe: «Oh Senhor Rei, e vós outros nobres varões que sois filhos da Santa Madre Egreja, porque trazeis assi prezos, e cativos estes Christãos irmãos vossos como se fossem infieis, devendo-os de ter, e tratar como vós mesmos; ora vos peço senhor, pois são da Lei de Christo como nós, sejam soltos, e livres da prizão». E El-Rei que era muito sogeito a toda rezão, e virtude, de todo bom, e verdadeiro Christão, outorgou logo no que o Prior falou, e os mandou todos soltar, e livrar de cativeiro.

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