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Como não quer que a adore, Christina, depois de se fazer anjo para me salvar? Não costuma rezar ao seu anjo da guarda? Repare que eu não tenho azas de anjo. Mas vôa mais alto ao céo, quando desce assim a velar por um pobre doente como eu, que nenhuns titulos possue para lhe merecer essa dedicação, pobre menina! Que vida tem sido a sua ha tantos dias?

Vivia então de alguma outra coisa este homem; e a meditação e a oração não lhe bastavam, porque elle sahia do seu convento e não ia prégar nem rezar... todas as sextas feiras era certo na casa do valle á mesma hora, do mesmo modo... Alli estava pois alguma parto da vida do frade que de todo se não desprendêra da terra, e que, por mais que elle diga, lhe faltava castrar ainda por amor do ceo.

No estio vão deitar-se pelos trigos, De bandulhos pró ar, a meditar Nas velhas aventuras, ao luar, Dos tempos da bizárra mocidade, De que inda têm uns restos de saudade... Rastêjam pela terra as salamandras; Chilreiam delambidas as calhandras, Picando por alí o loiro grão... Que pacífica, ideal consolação A existencia dêles descuidada: Pedir, rezar, comer, dormir... Mais nada.

Quanto tempo mais teria de rezar com a odiosa velha o fastiento terço, de beijar o do Senhor dos Passos, sujo de tanta bocca fidalga, de palmilhar novenas, e de magoar os joelhos diante do corpo d'um Deus, magro e cheio de feridas? Oh vida entre todas amargurosa! E não tinha, para me consolar do enfadonho serviço de Jesus, os macios braços da Adelia...

resta rezar por elles o Padre-Nosso, que recommenda o abbade... Sómente, eu não sei, não me lembro do Padre-Nosso. Não te afflijas, Jacintho: peço á tia Vicencia que reze por mim e por ti.

Vem beber a mocidade Não torna a vir esta idade E o Amor como ella não volta. Ó seios como pombinhos Ó seios por quem bateis? Ó seios como pombinhos Tão alegres nos seus ninhos Não sei eu, mas vós sabeis... Contas de rezar A Maria dos Prazeres Mizericordia dos mares! Que escrevi para tu leres, Que eu fiz para tu rezares! Maria dos Prazeres. Antonio sem Elles. Maria é!

E querendo esconder nas sombras o seu rôsto, Para chorar tão intimo desgosto, Ter de invocar a noite em altos gritos! Ó meu vulto perdido em trevas misteriosas! Cégo, a bater de encontro ás brutas cousas, Coberto de feridas, a sangrar... Sou como a sombra em lagrimas do mar; Nuvem desfeita em chuva; Um enorme phantasma de viuva A rezar e a chorar na solidão sem fim!

E debruçou-se outra vez sobre a carta, a procurar com o olhar investigador um ponto qualquer. A mãe, n'esse instante, com o mais novinho adormecido nos braços, olhou para o crucifixo, que tinha pendurado á cabeceira, e principiou a rezar baixinho, com duas grossas lagrimas a tremerem-lhe á flôr das palpebras. Está aqui o papá? perguntou o Miguel. Está, meu filho, está. Na guerra?

Rezar era então brinco de criança, Para ti, innocente... Lias nas tuas Horas As tuas orações e docemente Sorria a Deus tua infantil confiança... Margarida! Quantas ruinas em tão curta vida! Que pensamento occulto te tortura? E, no teu coração, Que peccado te roe essa alma impura? Não rezes: Deus não te ouve a oração! Rezas por tua mãe? por ti foi morta, Sim, morta lentamente, a infeliz!

Mas os seus filhos... balbuciou o padre. Silencio! interrompeu Venceslau. Por piedade, calle-se... e deixe-me! Que novo inferno me vem trazer aqui!... Meus filhos!... Filhos d'ella, sim, padre! filhos da mulher a quem eu deixei um cadaver, sobre o qual, ella... e elles... podem rezar suffragios por alma de... seu pae! Oh! por Deus!... Essa suspeita é horrenda... e injusta!...