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Conhecera que morria: «Sabes, disse ella tomando-lhe uma das mãos, eu deixo a vida, mas custa-me baixar á frieza do sepulchro sem te dizer uma palavra. Oh! nem sei como revelar-te esse segredo, esse desvario de uma paixão infantil. Não soube guardar a fidelidade do thalamo.» O marido ouviu a confidencia solemne com um ár estupido de imbecilidade:

Outras vezes, de noite e a occultas, appareces, Como ovelha que Deus do seu redil tresmalha, Trazendo no regaço inexgotaveis messes, Que Elle por tuas mãos sobre a miseria espalha... Podesse eu revelar-te em estrophes aladas, Que partissem ao sol refulgindo em lavores, Com rimas d'oiro, em blau e purpura engastadas, Como versos que vão desabrochando em flores!

Se ella não t'o disser, consente que eu, por honra mesmo de nosso sangue, o não pronuncie. Que? pois ella ama algum mechanico? Responde por quem és, marquez! Depressa, que me sobe o sangue ao cerebro! te disse que ha grande deshonra em tal inclinação, primo... Não forces a minha repugnancia a revelar-te o que de mim mesmo eu quizera poder esconder.

Sou eu que, venho revelar-te como se prepara a ruina do teu throno, e a destruição da tua dynastia." "A ruina do meu throno? gritou Abdur-r-rahman pondo-se em e levando a mão ao punho da espada. Quem, a não ser algum louco, imagina que o throno dos Beni-Umeyyas póde, não digo desconjunctar-se, mas apenas vacilar debaixo dos pés de Abdu-r-rahman? Quando, porém, falarás enfim claro, Al-muulin?"

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