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Sem descançar percorria a circumscripção, reunindo os eleitores nas salas da estalagem onde repousava. O seu «comité» trabalhava na expedição das profissões de , boletins para votos e nos cartazes. Branche, Didier e Maupertuis redigiam os numeros do «Reveil» que saía agora tres vezes por semana.

Lembrando as injurias que o conde proferira, terminava assim: «Por consequencia, a redacção do «Reveil» decreta que o sr. conde d'Orgefin seja considerado como um tolo e convidamol-o a vir receber o attestado do seu novo titulo na quinta feira, 28 de junho á reunião publica que se ha de effectuar em Saint-Martin.

Ella conhecia a data e a hora da reunião publica publicadas no «Reveil». Quereria ella d'esta fórma pôr á prova o amôr de Ronquerolle, forçando-o a sacrificar a sua palavra de homem politico? Quereria ella rebaixal-o para com os eleitores e tentar destruir a sua influencia em proveito da sua causa?

Meus meninos, disse Branche, para terminar a conversa, é muito bonito fallarmos das nossas amantes, contar as suas phantasias, mas nós não viemos aqui para nos divertirmos. Temos ainda trabalho a fazer, interrompeu Ronquerolle. Venham pennas, papel e tinta e appareça o que ha de melhor no nosso cerebro. O primeiro numero do nosso jornal, o «Reveil de Saint-Martin», deve apparecer depois d'amanhã.

Tal era o objecto das conversações quando, no domingo, 24 de junho, appareceu o primeiro numero do «Reveil» o jornal de Ronquerolle. Principiava por uma apologia vigorosa do regimen republicano, seguindo-se-lhe um pequeno artigo intitulado: «O sr. conde d'Orgefin». N'esse artigo Ronquerolle pregava o seu inimigo no pelourinho.

Ronquerolle explicou em o seu jornal o «Reveil» que o detestavel «maire» de Saint-Martin queria tapar-lhe a bocca e impedir ao mesmo tempo que as lindas raparigas da cidade se divertissem com os seus namorados, mas que pouco importava a sua ridicula e idiota firmeza pois que breve teria de se recolher ao seu castello socegadamente a tratar da sua vida particular.

Ás duas horas da manhã uma carta volumosa era lançada na caixa do correio por Branche dirigida á empresa do «Reveil», em Paris, visto que o impressor da localidade não ousava encarregar-se d'imprimir um jornal republicano, por causa do sr. marquez, «maire», conselheiro geral e deputado. Antes de se deitar Ronquerolle abriu a janella do seu quarto que ocupava . A noite estava serena e bella.

Organisou-se então, uma pequena sessão onde foi elaborado um plano de campanha. Em primeiro logar meu caro Korli, disse Ronquerolle, tenho que avisar-vos de que vamos fundar um jornal. O primeiro numero sairá depois d'amanhã. Chamar-se-ha «Reveil de Saint-Martin».

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