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Ora Fialho, que ali passou parte da infancia jámais destruirá a recordação do primeiro espectaculo natural que feriu a sua retina de colorista, e, depois, pela vida fóra, mais se lhe foi insinuando pela mesma fatalidade de sangue e nascimento que á sua terra o prendia.

Representava-se-lhe a scena da emboscada, revia-se na galharda atitude em que provocára os adversarios, baioneta em punho; fixára na retina o rosto transformado de Maria, a ardencia refulgindo-lhe no olhar; e vibrava-lhe ainda nos ouvidos a commoção dos gritos afflictivos. Amava-o! Denunciara-a a surpreza.

Não basta para explicar as anomalias da visão das côres invocar por exemplo uma das duas teorias clássicas da visão cromática: a de Yung-helmholtz ou a de Hering. Não basta explicar, como se faz na primeira destas teorias, explicar, por exemplo, a cegueira para o vermelho, pela ausência, na estrutura da retina, de uns elementos que são mais particularmente sensíveis ao vermelho e nos dão esta sensação, e dizer que, faltando êles, a luz vermelha impressiona os elementos principalmente sensíveis

A pallidez era n'ella o principal caracteristico das bellezas de eleição, á escolha de olhos onde parece que os nervos opticos vem da alma, e não do cerebro a tecerem a retina.

Fez a visita sacramental e poz-se ao fresco em menos de dois minutos, depois de um fortissimo shake-hand. A ilha de Barbados vista de bordo é de uma nudez quasi completa: nenhuma vegetação cobre as vastas planicies que primeiro ferem a retina do observador. Ao approximar-se-lhe, porém, novas paisagens de effeitos cambiantes vão-se desenrolando á maneira de cosmorama.

Quando Mauricio abriu para traz as portas das janellas, os dois primos saudaram com uma jura a luz do dia, que foi incommodar-lhes com os seus raios a retina preguiçosa.

Aquelle homem espantoso vivia em perpetua disposição para a hyperbole, não passára ainda alem da idade dos superlativos; desenhavam-se-lhe os objectos na retina com dimensões desmarcadas, e d'ahi lhe vinha uma associação de idéas gigantescas; via tudo em ponto grande, excepto os homens e as difficuldades.

Gostou da clareira, parou, balanceou a sua enorme corpulência, arrancando com a tromba algumas ervas, num capricho de colosso pueril, e deitou-se: gozou a semi-sonolência dos grandes animais, perpassou-lhe na mente o devaneio, o inesgotável fluxo das formas e dos movimentos que durante o dia lhe haviam impressionado a retina.

Grandes pétalas de verniz suave, anteras tenuíssimas, pedúnculo matizado de rosa, tudo isto ele apreciou, como amante da forma, com a sua retina voluptuosa, mas principalmente as linhas terminais, os contornos que o seu buril poderia reproduzir, as fronteiras da flor. Fixando-a no solo e escorando-a com ramúsculos, tentou restituir-lhe a posição natural e aguçou o seu utensílio.

Onde fostes sem tino, ao vento vario, Em redor, como as aves n'um aviario, Até que a azita fôfa lhe falleça... Toda essa extensa pista para quê? Se ha-de vir apagar-vos a maré, Como as do novo rasto que começa... Imagens que passaes pela retina Dos meus olhos, porque não vos fixaes? Que passaes como a agua crystallina Por uma fonte para nunca mais!...

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