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«Socega irmão; teus olhos são duas postas de sangue, teus soffrimentos horriveis; mas não ha remedio; tem paciencia, soffre! «Socega irmão, socega infeliz, Deus vela por ti; não morrerás de bala, nem de corda: para te matar basta o ar que respiras n'essa immunda masmorra.

na grandeza enorme da ambição, Que te occupa, meu rude plectro afina. sinto se me inflamma o coração, Ah! Menippo cruel da mercearia, Nas tramoias da tenda sabichão! Onde férvido corres á porfia, Uns dinheiros, sobre outros encofrando, Sem afrouxares nunca em tal mania ? Não vês que eterno mal estás cavando A vida, que respiras, praguejada Pela miseria dos que estão penando?

Com que razão, te intentas defender, Sendo não nos males teus culpado, Mas nos de quantos menos podem ter? Não sei como respiras socegado Encontrando no mundo a cada passo O triste, que tu fazes desgraçado! Podes voltar as costas, ó escasso, Á vista da miserrima figura, De quantos mata o famulento laço?

Respiro! disse emfim o conselheiro. Respiras?! perguntou o visconde profundamente admirado. Sim, cuidei que fosse alguma coisa que me dissesse respeito. Mas diz-me respeito a mim, louco! Não sabes que amava essa mulher? Que eu era amado por ella? Pois se tu a amas, e és amado por ella, é collocares-te á porta d'esse convento e não a deixares entrar.

Que inda pequena é calamidade Para quem dobra aos pés uma innocente Dos vicios, que disfarça em castidade. Ah! mofinento critico, indolente, Para opprobrios respiras n'este mundo, Alvo dos rapazes, e da gente! porque nome trocas o profundo Socego da virtude, tão querido, Menippo turbulento, vil, e immundo!