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O bofete liso com tinteiro de bronze antigo, e as quatro cadeiras que constituiam todo o seu adorno, não accusavam pouco os annos pelo estado de ruina; e as colgaduras de couro, rotas ou tão coçadas, que não tinham côr possivel, deixavam em parte nus os muros, provando que o tempo as respeitara menos, do que aos pannos de Arraz do quarto principal.

Volvidos dias, chegava noticia a Roma de ter abordado ás praias de Genova a caixa que encerrava o quadro destinado ao mosteiro de Palermo. Perdera-se o navio, a tripolação e as mercadorias, mas o mar respeitára o quadro de Raphael e restituira-o, depondo-o cautelosamente n'uma praia italiana... A magestade do mar tinha respeitado a magestade do genio.

Laura e D. Maria Francisca tinham-n'o por um homem brutal, destituido de todo o sentimento de bondade; o abandono da mulher e do filho, que aliás viviam na abundancia e no luxo, pareciam-lhes um crime. D. Pedro o desculpava; sempre respeitára muito a liberdade de pensar de cada um, dizia, para que lhe respeitassem a sua.

Assim acabou Domingos Leite Pereira, o mancebo ardente que se devotára ao duque de Bragança com patriotico desprezo da vida, e o marido brioso, que respeitára em si o esposo trahido, e odiára no rei o adultero infamador de sua honra. Pelo que é de Domingos Leite Pereira está tudo concluido. Mas a narrativa não pode parar aqui. Ficam-lhe no mundo a filha, a esposa, o pai... e o traidor. Oh!

Cesar Augusto offertára-lhe escudos e vasos de ouro... E esse Templo, como o respeitára o Rabbi? Ameaçando destruil-o! «Eu derrocarei o templo de Jehovah e edifical-o-hei em tres diasTestemunhas puras ouvindo esta rude impiedade tinham coberto a cabeça de cinza para afastar a cólera do Senhor... Ora a blasphemia atirada ao santuario resaltava até ao seio de Deus!...

As confusas recriminações de João da Cunha não cahiram em coração inerte. Luiz nunca respeitára tanto seu pae.

E de Castela tampouco Esperava tal furor; Pois sendo seu soberano, Respeitara seu senhor; lhe dera ouro e sangue, E primazia e honor!... A dor entrava nas suas carnes... Na alma, a negra tristeza, Dos guerreiros de Tiaraiú, Que pelejavam defesa, Porque o lunar divino Mandava aquela proeza...

Para Claudio a comoção foi extraordinaria. Agora, perante os restos inanimados que tinham sido d'aquelle que mais respeitára, via em toda a luz o que significava uma vida de honestidade e de trabalhos, a riqueza e a ordem que em volta de si derramara durante tão longos annos.

Se acreditarmos o pio agiographo, o seu implacavel heroe nunca perdoou a Affonso I, apparecendo por tres vezes a diversas pessoas para protestar vingança contra o principe, que nas suas correrias na Galliza não respeitara as terras do mosteiro de Cellanova. Nesta lucta atroz entre o grande da terra e o grande do ceu, S. Rosendo não poupava maravilhas.

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