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A cada passo um tumulo d'onde renasce uma amalgama, uma poeira verde, azul, doirada, cóva onde o Desconhecido remexe fórmas: o mar, as creaturas, as pedras, as tempestades, tudo vivo e a falar! O homem passa inconsciente mas eu tremo de pavor.

Vespas passeiam a sua roupa d'oiro no marmore das flores e toda a terra remexe. Acredital-a hieis viva. Em que se põe a pensar? O seu ouvido de enclausurado, affeito ao silencio, ouve até ao fundo da terra o rumor dos bichos, tanto tempo empedernidos, que esfuracam para o sol; das sementes que rebentam e sobem para a luz, o glu glu das raizes gordas e felizes ao mergulharem no humus.

Escrevi céo Hotel Trindade Tenham chegada quartos promptos.» E após um grande funeral, A que assistiu o high-life inteiro, Desde o arcebispo ao general E desde o principe ao banqueiro, Seus corpos, onde não remexe O verme vil que trinca os parias Embalsamados do escabeche Em grandes latas funerarias,

Põe-se o Gebo a contar a sua historia, surge o Corsario, uma velha tragica, com o caio dos palhaços, o Astronomo, um sabio hirsuto, o Gabirú, philosopho esguio e hirto como uma taboa, que tem descoberto mundos e ignora as coisas mais simples d'esta vida. Remexe n'um brazido de idéas e nunca olhou cara a cara a existencia.

Assobia o nordeste pelas arestas dos jazigos, e remexe e sacode de sobre esta pedra umas corôas humidas de orvalho, crystallizado em lagrimas; são corôas de perpetuas sagradas á formosura, que se julgou immorredoura, á sexta hora do seu breve dia.

Tem um suspiro d'allivio quando se fecha na mansarda e exclama: Vou idear!... Sabe palavras, theorias, cartapacios, e nunca viu ao os rios, os montes, nem as arvores. Remexe em idéas profundas e nunca encontrou a realidade.

Na noite, a um canto do Hospital o velho banco de taboas puidas, lhe tambem para scismar. A ventania parou. D'uma fresta tomba luar. A treva amontoa-se ao fundo, e, para alem, nos corredores abobadados, arde um lampeão. Direis que o negrume remexe: pedaços de escuridão destacam-se, escoam-se sem ruido pelas muralhas humidas e espessas.

Ia crear! ia crear!... Aquelle chão que o arado do sonho lavrára, eil-o atravessado por este veio turvo, que tudo remexe e transforma a Vida. Consumira-o o sonho, tornando-o cambado e gasto, esguio e d'olhos perdidos de scisma... Acordára emfim para a realidade e elle, que tinha passado a vida a revolver um brazido d'idéas, longe da terra e do seu lodo, amou a Mouca, raza como o chão.

Ponho-me a pensar: quantas vezes a felicidade e a desgraça não são verdadeiras, nem sentidas? Mascaras, mascaras que afivelamos em determinadas occasiões, porque os auctores, os amigos, todo o trama complicado em que nos enredam, nos ensina: Em tal situação tu serás feliz... E nós realmente, por habito confessamos: Sou feliz... Mas examina-te... No fundo qualquer coisa de amargo remexe...

Cada homem tral-a comsigo como uma certeza ou como uma aspiração... Ella remexe sob todas as cinzas. Mas que immortalidade? Tomo tudo a serio, até as coisas sem importancia outra razão para ser desgraçado. E quando é que eu cumpro o meu destino? dirás. Interroga-te. Se as arvores não fossem necessarias, existiriam arvores? Se os criminosos não fossem necessarios existiriam por ventura criminosos?

Palavra Do Dia

stuart

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