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A distancia, nos outeiros e plainos, refletia-se o clarão avermelhado do incendio. O fumo em rollos salpicados de faiscas estendia-se como toldo immenso. As aguas e o furacão confundiam os bramidos. Os relampagos lambiam a crista dos montes. O trovão estourava em estampidos medonhos.

Felizmente, um homem verdadeiramente superior, um «d'estes genios descobridores que alcançam as verdades na sua maior generalisação» , appareceu em Italia, illuminando com os relampagos do seu genio a grande obra da historia das idéas humanas, porque, o dissemos, a historia dos povos não é outra cousa, ou antes creando elle proprio uma sciencia nova, scienza nuova, a rainha das sciencias, «porque as sciencias devem começar onde a materia e o objecto de que tratam principiam, e esta começará de feito com os primeiros pensamentos dos primeiros homens, e não com as primeiras reflexões dos philosophos sobre as idéas humanas .

Relampagos fuzilam de quando em quando; os distantes trovões ribombam roucamente. A custo o dia vem rompendo; os galos cantam ao longe, ao desafio. O ultimo relampago deixou nos vêr junto da porta um soldado romano que é Ampío, fazendo sentinella.

Faíscaram derepente como relampagos um, dous, tres... e as detonações que os seguiram, e o assovio das ballas que vinham depós ellas... Eram as sentinellas constitucionaes que faziam fogo sôbre o seu commandante que não conheciam, cujo silencio e immobilidade o fazia suspeito. Uma das ballas ainda o feriu levemente no braço esquerdo.

Era , n'essa idade, a creatura de gostos raros, avara de palavras e gestos, fria, correcta, com preguiças d'ataxica e relampagos de crueldade na pupila augusta de Cesar, adorando o luxo dos palacios antigos, tendo a mania do bibelotage, e antegostando, como todos os homens da sua familia, uma especie de deleite perverso no desnortear pelo testemunho das suas impressões prevaricadas, a sensibilidade reputada normal pela outra gente.

De subito, pegam de esfuziar nas gaveas repellões de ventania, e os relampagos a fuzilarem, e logo as nuvens negras a abrirem-se em jorros de chuva. «Traquete e mezena voaram. A embarcação fez agua por todas as pranchas descosidas; e, apesar de esforços desesperados, não vingaram cegar os sorvedouros. Quinze eram os nautas que se deram em uma jangada á misericordia divina.

Os meus olhos abrigam como um templo, Tua divina Imagem que os eleva E os enche de purêsa e santidade; São os meus olhos intimos, aqueles Que entre as nuvens avistam, certas horas, Azas de Anjos, relampagos de Deus, E não meus pobres olhos materiaes Na côr, nos formas vãs crucificados. E tu vives e falas nesse mundo, Ao do qual meu corpo de tragedia

Não sei em que logar do meu coração estiveste, porque não dou pela falta, nem sequer a saudade me chama para ti!... Os contentamentos da minha vida passada deu-m'os o estudo. O coração dormia como os ventos da tempestade no bojo da nuvem negra, que serenamente se vae acastellando no horisonte. Eil-a começa a desfechar agora relampagos e coriscos. Mas o viver é isto! eu quero e preciso amar.

Encolhido n'um angulo da sege, com os braços cruzados, e a face encostada á almofada, vi de lado, ao clarão dos relampagos, estorcerem-se as arvores atormentadas pelos furacões. A intervallos, resalteavam no ar as astilhas dos coriscos. E eu dizia: Esta tormenta não os aterrará?

Mal eu diria que na terra existes Cidade dos Poetas e dos Tristes, Com teus sinos clamando «Never-moreOs comboios relampagos voando, Pela cidade de Baltimore, Levam uns sinos que de quando em quando Ferem os ares, o coração magoando E os sinos clamam «Never-more, never-more». ........................................... Baltimore, 1897. Ao Mar

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