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Oh quem lhe víra os olhos refulgentes Convertendo-se em fontes, e regando Aquellas faces bellas e excellentes! Quem a ouvíra com vozes ir tocando As estrellas, a quem responde o ceo, Co'os accentos dos Anjos retumbando! Quem víra quando o puro rosto ergueo A ver o Filho, que na Cruz pendia, Donde a nossa saude descendeo! Que mágoas tão chorosas que diria!

Ouvírão-se tiros multiplicados da artilharia dos arsenaes, fortalezas e navios de guerra. Repicárão de novo os sinos das igrejas, e girandolas pittorescas de fogos artificiaes subírão aos ares, e os partírão com mil riscos refulgentes, e ribombos repetidos.

E lembrava o Estio e a primavera!... Ali, naquela mesma floresta, ali busquei abrigo da violência dos abrasados dias inflamados pela calma do mês de Santiago. Ali me defenderam dos seus fogos as vastidões umbrosas impenetráveis. Ali ouvi passar no vale vizinho o sussurrar das águas que corriam a reanimar o prado emurchecido por aturadas horas refulgentes. Ali senti esse leve sorrir vindo da terra, desprendido dos borbotões das fontes do seu seio para redimir a vida extenuada, desfalecida

Era o seu espirito que, d'essas frias regiões scandinavas, para onde os azares da vida haviam exilado esse meridional de tão viva e ardente imaginação, era o seu espirito que de nos vinha n'essas paginas, palpitantes de emoção lyrica, sonoras de rythmos musicaes e de rimas harmoniosas, todas refulgentes do esplendor das imagens e da pureza plastica d'uma forma impecavel!

Longas fieiras de pontos refulgentes marcavam a borda dos eirados; as portas abriam sob ferraduras de lumes; dos toldos pendia uma franja que faiscava; um brilho tremia, com a aragem, sobre cada folha d'arvore; e os minaretes, que a Poesia Oriental classicamente compara desde seculos aos braços da Terra levantados para o Céo, ostentavam, como braços em noite de festa, um luxo de braceletes fulgindo na treva serena.

Então Jesus, vagarosamente, voltou-se para aquelle mundo duro e revoltoso que o condemnava: e nos seus refulgentes olhos humedecidos, no fugitivo tremor dos seus labios, transpareceu n'esse instante uma mágua misericordiosa pela opaca inconsciencia dos homens, que assim empurravam para a morte o melhor amigo dos homens... Com os pulsos presos, limpou uma gotta de suor: depois ficou diante do Pretor, tão imperturbado e quêdo, como se não pertencesse á terra.

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