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Tinha os joelhos doridos e sentia uma lassidão enorme. Ao sentar-se topou n'um corpo cahido, abandonado. N'um sobresalto, de , com o pão a que ia dar uma dentada na mão, perguntou: Quem está ahi? Ninguem: a noite negra e o ruido de ressaca minando as pedras. Ouh! As suas mãos ao tactear deram com uma rapariguinha inerte. A saia estava encharcada e frios os pés. Estará morta.

E a historia da filha do taberneiro, que me deu um fato novo e uma moeda para eu lhe casar com a filha; e vai eu pego a fugir com o fato e a moeda e deixo a rapariguinha perdida! Desbragada porcaria! Ó meus amigos de Villa Real, ou d'onde se passou o caso infando!

Pobre rapariguinha, interrompeu o mestre lagareiro com mostras de penalisado, dar cabo de si por causa d'aquelle patife! Então que quer vossemecê, Manoel dos Reis, coisas que acontecem, tornou o narrador, ninguem póde fugir á boa ou sina, que Deus lhe deu. Era aquella a sorte de Branca, havia de cumpril-a. Vamos á historia, vamos á historia, bradou José Augusto, com enthusiasmo!

E emquanto a rapariguinha levava as tulipas, o malmequer alegrára-se por ser simplesmente uma pequenina flor no meio da herva. Apreciando reconhecido a bondade de Deus, cerrou ao cair da tarde as suas folhas, adormeceu, e sonhou toda a noite com o sol e com a cotovia.

Que em saindo fechasse bem a porta, e entregasse a chave á rapariguinha que tinha em casa, para acompanhar a doente, quando elle precisava sair.

O tempo corria, e a rapariguinha não deixava de estar inquieta, vendo demorar-se um prazer ha tanto tempo esperado.

Estava corcovada mais pela miseria, do que pela idade, e tinha no rosto profundas rugas. Pelo modo como andava, e tateava o caminho com a mulêta, via-se que era cega. Aonde vamos nós, Rosa? perguntou a velha á rapariguinha. Em meio caminho, minha avó. Jesus Senhor, valei-me, disse a cega, pois que as minhas pobres pernas estão cançadas, e parece-me que não chego ao fim da jornada.

Mas encostada ao canto da parede, quando veio o frio amanhecer, estava a pobre rapariga com as faces vermelhas e um sorriso nos labios; matou-a o gêlo na ultima noite do anno velho. E o sol do anno novo passou sobre o seu cadaversinho. Immovel estava a rapariguinha: alli estava ella com os phosphoros, dos quaes havia queimado um maço.

A estas palavras a rainha estremeceu, e teve tal medo que os seus crimes fossem descobertos, que morreu de repente. Branca viveu muitos annos, adorada de todos, e no seu palacio de princesa não se esqueceu dos anões que tinham sido os seus bemfeitores. *A rapariguinha e os phosphoros*

Mas o commendador, ao vel-a concentrada e soluçando a furto, no dia seguinte, com os olhos, mudamente cheios de quérulas expressões, fitos na rapariguinha, acercou-se-lhe paternal e, com a voz molhada de benevolencias, consolou-a a meio. Que se não affligisse, ponderou. A pequena voltaria com elle e com a familia, d'ali a annos. E com quanta vantagem para ella!

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