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João do Eiró chamou a filha. A pobre rapariga era uma cascata de lagrimas. Veio a muito custo, cuidando que era então a sua fim, como ella depois disse. A sua apparição impoz ás multidões um respeitavel silencio. Mestre Manoel Pires fallou assim, com ar de inspirado, e o braço direito em attitude prophetica: Esta rapariga é minha mulher, se m'a derem. Eu vim aqui a troco d'ella.

Aquelle miseravel escrevente podia casar e possuir a rapariga mas que era elle em comparação d'um parocho a quem Deus conferira o poder supremo de distribuir o céo e o inferno?... E repastava-se d'este sentimento, enchendo o espirito d'orgulhos sacerdotaes.

Ainda perguntas?! respondeu Norberto, opilando olhos, bochechas, nariz, e tudo o mais susceptivel de opilação na sua elastica physionomia Pois não tiveste o atrevimento de me dizer ainda agora que eu não podia fazer nada? Disse, sim, senhor; disse, porque ha um meio de me prohibir o casamento com a pessoa a quem o pae me deu: é matarem-me. Isso diz-se a teu pae, rapariga? -bradou a mãe.

Apesar d'isso, como era bonita e rica, não lhe faltavam casamentos que todos se goravam, uns pela opposição do pae, que ella desde creança se habituára a temer pelo seu genio irrascivel, outros por capricho da rapariga que não olhava a fortunas nem fidalguias e pretendia marido que lhe satisfizesse os sentidos.

Foi ahi que principiou o calvario de Rosa! Benjamim entrava em casa, por altas horas da noite, cambaleante e obsceno. Atirava quantos insultos lhe lembravam ao rosto da rapariga.

Contava elle, que uma noute fizera dois prisioneiros, um muleque e uma rapariga pequena, e que, como a pequena chorasse e gritasse por elle lhe ter amarrado fortemente os braços, elle cortou-lhe uma orêlha com o machado, e depois deu-lhe com o mesmo machado no pescôço, mas de vagar para a não matar logo.

O doutor era seu amigo: tratava-o por tu desde que o curára havia tres annos da pneumonia; approvava muito o seu casamento com Amelia; havia ainda semanas perguntára-lhe ao da Praça: «Então, quando se faz essa rapariga feliz?» E que respeitado, que temido na rua da Misericordia!

Contou-lhe então uma historia diffusa que ia forjando laboriosamente, segundo as sensações que imaginava vêr na face pasmada do sineiro. A rapariga desgostára-se da vida, com as desavenças que tivera com o noivo. Que queria o tio Esguelhas?... Impiedade, alheismo do tempo!

Vinte e quatro, p'ra mais que não p'ra menos, insistiu o António Fagote. Olhe: o pregador... Isso dizem que é coisa asseada! interrompeu a rapariga.

Perdôe-lhe a arte, que julgou servir. Depois de distribuir mais alguns beijos pelas creanças, a gentil rapariga passou a que tinha no collo para os braços da mãe e partiu rodeada de agradecimentos e bençãos, perdendo-a Henrique de vista, por entre as arvores do caminho.

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