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Tu não sabes talvez, ó lama apedrejada, por toda a rua hostil, por toda a rua séria, a distancia que vae dos outros ao teu nada. Ó tres vezes cruel! tres vezes vil Miseria! Porém eu um rebelde ás Praxes como espadas, entre a mulher sem pão e os pifios cannibaes, ó prostitutas vis! cadellas açoutadas! Ó rameiras da rua! eu vos respeito mais.
«Lançamos no panellão um primoroso croquis da guerra do Rossilhão e dos bordeis de Paris. Lançamos a Rigolboche com rameiras messalinas, fazendo todo o deboche junto aos sapos das latrinas. N'alma d'um paria, Locusta má, cantando uma ária em tom de lá; Cesares romanos, Faustos impotentes, mil ratas dos canos, risos innocentes, lançamos com copahiba mais o nitrato de prata.
Nos quarteis vibravam toques de corneta, vozes de commando: Caçadores cinco que reunia na sua parada, e avançou depois até á praça do castello. Atraz das companhias vinha de dentro, com ranchadas de filhos, outro grupo de mulheres que as lindas raparigas e as gastas rameiras olhavam com respeito e compaixão.
O francez varejou com a espada as costas dos gaiatos; porém, as rameiras, o povo, os gaiatos, animados pelos soldados portuguezes e hespanhoes, fizeram menção de apedrejar os francezes. Travou-se uma sanguinolenta desordem, á qual Sampayo deveu a evasiva. A cólera não lhe deu respiro, até entrar no palacio de Junot.
De olhos estoirados, Pernas pôdres e faces caboucádas, Lá vão a correr mundo, atormentados, De estômago vasío e pés pisados Dos duros pedregulhos das estradas... São inda as torturadas das rameiras, As pobres raparigas sem pudôr, Que se espojam nas frígidas lameiras, Ao sol, á chuva, ás rijas ventaneiras, Sem alma, sem destino, sem amor!
Quando tendo elevado ao ceu teus magros braços, como outr'ora Jesus o fez nas Oliveiras, só achaste o silencio e o echo dos teus passos, o riso da cazerna e a noute das rameiras! quando ó loura mulher no berço excommungada por um Destino ferreo, inhospito, infeliz, por tua propria Mãe talvez abandonada, pobre flor que hão lançado ao pantano a raiz!
Olha que é peor do que o contrario, amar a pessoa que nos detesta! Mas afasta-te delle. Deixas de ser ministra de Inglaterra, mas és a mulher digna, ainda que vivas como uma rameira, de amores com outras rameiras. Sê a mulher livre; nada ha peor do que a honestidade forçada. Só a hypocrisia é crime!
Dize sabias já que em quanto vaes na praça entre um circulo vil de chascos quaes facadas, elles vão affrontando a multidão que passa, em gloriosos trens de portas brasonadas? Dize sabias já, ó branca meretriz, que aos homens como cães cedes teu corpo nú, que ha torpes malandrins, gloria do seu paiz, mais vis do que os ladrões, mais rameiras que tu?
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