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O quintanista Nascimento, um duriense de olhos pretos, vendo-se comprehendido por um grupo de senhoras que o escutavam, ia procurando na memoria excerptos do poema e recitava-os contente de espalhar em torno de si, como um perfume de rosas, a inspiração delicada do poeta que toda a academia tinha sagrado em Coimbra com a agua lustral do Mondego. Esse poema era o D. Jayme, de Thomaz Ribeiro.

Sim, que visse, que reparasse, continuava Serafina. Ao passo que ella passava noites inteiras sem dançar, tendo a consciencia de ser uma esposa virtuosa, a Barradas andava sempre n'uma roda viva, e a filha do Saraiva de Mogofores, que fugira com um quintanista de direito para o Bussaco, e estivera dois dias com elle, não chegava para as encommendas na assembléa de Espinho.

Tinha eu treze annos, quando um quintanista de direito, Manuel do Nascimento de Azevedo Coutinho, natural de Sinfães, passando pelo Porto, recitou em casa de meu pai trechos de um poema que, segundo a sua propria informação, estava causando o maior enthusiasmo em Coimbra.

A cada novo trecho cresciam os applausos; a impressão tornava-se geral no auditorio. E o quintanista Nascimento, com a vivaz reminiscencia de todos os moços, saltava de um canto a outro do poema recordando estrophes: Um dia... quando, não sei; fui vêr as gastas ruinas d'um velhissimo castello que ao desamparo encontrei, mas que, apesar de esquecido na solidão, era bello.

Com o seu olhar penetrante e incisivo, mas velado por umas lunetas de grau apurado, sob a pasta de um quintanista, mirando

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