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Á noite te escrevia na cabana Os versos, que de tarde havia feito; Mal tos dava, e os lias, os guardavas No casto, e branco peito. Beijando os dedos dessa mão formosa, Banhados com as lagrimas do gosto, Jurava não cantar mais outras graças Que as graças do teu rosto. Ainda não quebrei o juramento. Eu agora, Marilia, não as canto; Mas inda vale mais que os doces versos A voz do triste pranto.

Timbre: rompante, a megalomania... Divisa: um ai, que insiste noite e dia Lembrando ruinas, sepulturas rasas... Entre castelos serpes batalhantes, E aguias de negro, desfraldando as azas, Que realça de oiro um colar de besantes! Cancei-me de tentar o teu segrêdo: No teu olhar sem côr, frio escalpello, O meu olhar quebrei, a debate-lo, Como a onda na crista d'um rochêdo.

Por quem fui eu um forte, «e o peito despi aos turbilhões da Sorte? «Por quem quebrei, venci, queimei os baluartes, desdobrando na praça, á Plebe, os estandartes «comendo o negro pão nos solos estrangeiros? «Onde estaes, onde estaes, meus velhos companheiros, «com os quaes eu clamei no val e na montanha, «cheio d'ancia, desdem, de ardor, e d'ira extranha, «prégando o Verbo Novo ás multidões sagradas? «Por quem fiz eu da penna o exemplo das espadas?

E no modesto estudo com que momentaneamente quebrei, confugindo, a monotonia acre das acerbas recriminações partidarias, indiquei o nôme do joven poeta, como o de alguem que tinha personalidade e viria a ser muito.

E, sem magoa, quebrei prisões da terra, Mas uma, se então quiz tambem quebral-a, Não pude... em vão tentei... Eram saudades a viver d'esp'ranças, Saudades, que nem Deus manda esquecel-as, Saudades do meu Rei! Ficava-me no mundo um nome grande, Um symbolo d'amor, de luz radiante, Sob um manto real... Imagem do que vi na minha infancia, Sentado no docel, herança augusta Dos Reis de Portugal

Porque foi um triumpho para mim esta noite, não é verdade? dizia mordendo os labios vermelhos de Maria. Quebrei o Enigma. A Esphinge era uma mulher, embora a mais preciosa das mulheres, a unica que Deus poderia dar-me e tambem a unica, Elle sabe, que eu lhe pedi! Eu andava ha muito a procurar-me. Perdera-me a sonhar... Encontrei-me em ti. Vi-me á luz negra do teu olhar, fluido de amor e perdição.

Quebrei o vil grilhão que me opprimia: Ó feliz de quem gosa a liberdade! Bem que venha por mãos da aleivosia. Obrei quanto o discurso me guiava; Ouvi os Sabios quando errar temia: Aos bons no gabinete o peito abria; Na rua a todos como iguaes honrava. Julgando os crimes nunca voto dava Mais duro, ou pio do que a Lei pedia; Mas podendo salvar o justo ria, E devendo punir ao réo chorava.

Tecêrão-me em baixo estado A Fortuna, e a Natureza: Entre os­ braços da Pobreza Fui desde o berço lançado. Pelas vossas mãos alçado Quebrei da desgraça o fio: Se da crua fome, e frio Livro o Pai­, livro os Irmãos, He obra das vossas mãos, E faz o vosso elogio. Olhos de Lize, olhos bellos, Olhos para mim fataes, Que hum vosso girar sómente Me faz temer mil rivaes.

Cahi de costas; mas, assim mesmo de costas, quebrei o nariz, porque um pedaço de telha, mal seguro, que esperava occasião de vir abaixo, aproveitou a commoção e cahiu tambem. O ferimento não foi grave nem longo; tanto que meu pai caçoou muito commigo.

As meninas não proferiram um monosyllabo. Leopoldo, o ascetico amante de Carlota Napoleão, approximou-se de Fernando, que falava com a princeza. Levava nos olhos uma alegria desusada. Carlota mudou de local, e o pintor disse a Fernando: Quebrei o encanto. Paulina sabe que a amas.

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