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Neste tempo estava em Marrocos o Ifante Dom Pedro, filho del-Rei Dom Sancho, e irmão deste Rei Dom Affonso, a cuja caza os ditos Frades, e o dito Dom Pedro Fernandes logo chegaram, e o Ifante os recebeo com humanidade, devação, e bom trato, e os proveo de todo o que haviam mister, porque era Principe em virtudes mui acabado, e os Frades como dahi em diante viam quasquer Mouros logo com muito fervor lhes prégavam, especialmente um dia Frei Berardo, que delles era o mais principal, e milhor sabia Arabia, sobindo em um carro, ou lugar alto como pulpito, e prégando a de Christo a muitos Mouros que o ouviam acertou-se que o Mirabolim ia visitar, como tinha de costume, a sepultura dos Mouros Reis, que eram fóra da Cidade, e vendo o Frade prégar, e por elle ser prezente não querer desistir da prégação á sua seita contraria, estimando o por homem sandeo, e por tirar escandalos mandou, que elle com todos os Frades fossem logo lançados fora da Cidade, e sem tardança levados a terras dos Christãos, pelo qual o Ifante Dom Pedro havendo-o assi por bem lhes deu alguns seus servidores, que seguramente os levassem, como levaram até a Cidade de Ceyta, para dahi logo passarem a terra dos fieis.

A senhora D. Perpetua foi muito prognostica dar-lhe o recado do pae, que ao almoço esteve como uma bicha, ouvia-se-lhe ao longe a prégação. Mas ella o caso que fez das prohibições foi escapulir-se logo para a quinta. Rapariga de uma cana! Reparou que João entristecera.

E um sabado, derradeiro dia de Setembro, do anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil quatrocentos e cincoenta e sete, depois d'El-Rei ouvir sua missa solemne e prégação mui devota, foi em procissão armado, e não de todas armas, até os bateis, acompanhado de sua guarda e de muita e mui luzida gente, e n'elles bem remados e ricamente toldados se foi á sua náo, que se chamava Santo Antonio, e com elle o Infante D. Fernando, e o senhor D. Pedro, que alli veiu com gentes e concertos que muito louvaram, e o marquez de Villa Viçosa com D. Fernando, e D. João, seus filhos, e D. Alvaro de Castro, e Pero Vaz de Mello, e outros muitos senhores e fidalgos, com que El-Rei do dito porto partio com noventa vellas.

Desappareceo a visão, e o santo se ajuntou com seus companheiros; e vindose pera casa, repartio e deu aos pobres tudo quanto tinha, começando vida nova e apostolica, pregando com grande spirito, e acompanhando a pregação com espantosos milagres, aos quais seguia a conversão de almas sem conta.

Felizmente o velho realista não tinha a seu lado o padre procurador, com a sua incessante prégação contra os costumes do seculo, que era d'antes o thema obrigado das conversações diarias. E desde então as prevenções do fidalgo haviam perdido muito das côres carregadas que as tingiam. Ás primeiras cartas seguiram-se outras, confirmando as noticias dadas n'aquellas.

Senhor, o descanso dizem , que se ha de ter em quanto homem puder, porque os trabalhos, sem os chamarem, de seu se vem por seu , que seu nome he. Ora pois, Senhor, o Auto que tal dizem que he? Porque hum Auto enfadonho traz mais somno comsigo que huma prégação comprida. Senhor, por bom mo vendêrão, e eu o tomei á cala de sua boa fama.

Sahindo nós da chegou hum recado que fossemos a Jesu de Saõ Domingos com a procissaõ por el Rei, que estava muito mal, e assim se fez, e ouve pregaçaõ. De maneira que perto das cinco horas se começou el Rei de agastar, e chamou Confessor, que estava na Mesa da Consciencia, e confessou-se das cinco até as oito.

Disse-me elle então que ia dar ao Venceslau os parabens por ter sahido deputado ás côrtes; e tornou a fazer-me a mesma prégação das virtudes e talento do Taveira, dizendo que elle era deputado aos vinte e oito annos, e seria ministro de estado antes de ter quarenta. Ora que me importa a mim isso? não me dirás? Aqui tens, Lulu, quanto eu sou desgraçada! Foi Deus que te trouxe.

Este ensino multiplicou-se com diversos aspectos: peccado original; necessidade do baptismo; ha uma e um baptismo; fóra da egreja não ha salvação; necessidade dos sacramentos da penitencia, de confirmação, etc., como auxiliares de nossas enfermidades, depois do baptismo, necessidade e conjunctamente insufficiencia da prégação e da leitura; inefficacia das boas obras sem os sacramentos; manhas e poderio de Satan; impossibilidade de viver e morrer em estado de graça fóra da Egreja que é a dispenseira das graças, etc., etc.

Lêde muito nas boas horas, como nós a reliamos, a consolativa prégação dos passarinhos e dos lyrios; mas, se vos parecer, não deixeis de folhear tambem um poucochinho os economistas; não será mau. Os corvos da Thebaida acudiam, verdade seja, aos santos eremitas á hora do jantar com pães tomados sabe Deus d'onde; mas não ha muitos d'esses hoje em dia, pelas cidades.